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| Foto: Felipe Rau/Estadaão Conteúdo

Depois de assistir, a distância, à crise institucional que se instalou em Brasília, o empresariado brasileiro começa a dar sinais de que pretende ter voz e influência nas próximas eleições. E essa é uma grande notícia. Temos insistido sobre a necessidade de as classes produtoras, incluindo aí os quatro setores fundamentais – indústria, agricultura, comércio e serviços –, se posicionarem abertamente sobre os acontecimentos políticos. E a matemática é simples: os fatos políticos se desdobram e se encaminham para a economia, que volta a influenciar a política, num vai e vem de instabilidade que prejudica o crescimento e o desenvolvimento do país.

Os fatos políticos se desdobram e se encaminham para a economia, que volta a influenciar a política

A participação do empresariado na política pode ser de forma direta, com candidaturas de lideranças que representam os vários setores em atividade. Ou de forma indireta, através do apoio a candidatos que expressem as mudanças necessárias para reformular a base politica brasileira e se comprometam com o futuro do país, através de obras de infraestrutura necessárias, das privatizações e de concessões.

Por tudo isso, vejo com alegria e otimismo os grandes empresários brasileiros, notadamente ligados à Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) ou representantes de grandes corporações, como Flávio Rocha, da Riachuelo; Eduardo Mufarej, do fundo Tarpon; Jorge Paulo Lemann, do fundo 3G; Abilio Diniz, ex-Pão de Açúcar, hoje sócio da BRF e do Carrefour; Armínio Fraga, ex-presidente do BC e sócio da Gávea Investimentos; e o publicitário Nizan Guanaes, que já estão iniciando movimentos para influenciar, através de suas fundações e entidades, as próximas eleições.

Leia também:A ética de alguns empresários e da oposição (artigo de Alexandre Nigri, publicado em 14 de setembro de 2015)

O Paraná é um estado organizado, com grandes entidades, tradicionais e pontuais na defesa dos interesses nacionais e estaduais, e deve se inserir rapidamente no movimento que se estende para todos as regiões do País. Nós, do Movimento Pró-Paraná, já estamos convocando toda a bancada paranaense que atua em Brasília para iniciarmos um grande debate sobre as necessidades estruturais do estado e a forma mais eficiente para viabilizá-las. Nesse processo, estaremos influenciando e participando ativamente das definições de nomes, partidos e programas para as eleições em 2018. Porque esse é o nosso dever, como empresários e como cidadãos.

Marcos Domakoski é presidente do Movimento Pró-Paraná.
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