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De nada adianta trombetear por aí a importância do “respeito à diversidade” se você não se comporta de modo tolerante com quem discorda de você. Desse modo, o amor ao próximo torna-se um fetiche verbal, só mais um argumento para desqualificar aqueles que estão em desacordo com a cartilha de ideias a que você aderiu. Praticar a tolerância não é exatamente a mesma coisa que advogá-la. Aliás, é perfeitamente possível discordar declarada e retumbantemente da opção de alguém por uma ideia ou conduta e ainda assim concordar com ela em outros assuntos, estimá-la, buscar entender suas razões; ou, em se tratando de alguém absolutamente intragável, ao menos prestar-lhe auxílio em uma situação de necessidade. Parece que estamos perdendo essas coisas de vista. Mário Chainho mostra a hipocrisia que contaminou o discurso de defesa da “tolerância”.

Patrulhamento ideológico

Ideologias são sistemas de “leitura da realidade” autorreferentes: fatos são descolados do contexto, e ideias têm valor em si mesmas, sem necessidade de verificação com o mundo real. É por essa razão que conversar com alguém imerso num discurso ideológico dá aquela sensação de estar falando com uma parede. Por exemplo, o fato de o deputado Jair Bolsonaro, sujeito que propôs a castração química de estupradores, ter sido transformado num apologeta do estupro porque trocou xingamentos, nível 5.ª série, com Maria do Rosário é mesmo sintoma de que vivemos um momento de patrulhamento ideológico. Taiguara Fernandes esmiúça o caso.

Como Roger Scruton se apaixonou

Nesta entrevista, o filósofo Roger Scruton fala de amor e casamento, contando um pouco de sua experiência pessoal, de como acabou enamorado de sua atual esposa.

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