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| Foto: Martyna Adamczyk/Free Images

Correria de manhã. Comer o resto de pizza de ontem. Trânsito. Despejar a criança na escola. Trabalhar, trabalhar, trabalhar. Almoço no buffet. Mais trabalho. Mais trânsito até a escola, e depois até o drive-thru do fast food, e depois até em casa. Aprontar a criança para dormir. Mal deu para interagir com ela. Cansaço e culpa. Rotinas mais ou menos como essa são bastante comuns a famílias que vivem em grandes centros urbanos – um estilo de vida, diga-se, bastante avesso às necessidades da infância. O ritmo acelerado, os espaços apertados, a falta de segurança, o isolamento, aceitamos tudo isso em nome das benesses da cidade grande, como acesso facilitado a produtos e serviços variados, infraestrutura urbana, salários maiores. A vida em grandes cidades pode ser mais confortável e fácil em muitos sentidos, mas nem sempre significa incremento em qualidade de vida. Não precisa ser necessariamente assim, pois sempre há alternativas até nos centros urbanos, mas talvez haja a necessidade de rever como o tempo é gasto, abdicar de certo padrão de vida, enfim, estabelecer prioridades para poder dar mais atenção e cuidado aos filhos. A dra. Ana Escobar comenta alguns dos problemas que acometem as crianças que moram em grandes centros urbanos.

Simpático, mas não empático

Brasileiros esbanjam simpatia; porém, quando se trata de prestar auxílio ao outro, muitos fingem que não viram, criticam quem dá esmola, não dedicam nada do seu tempo ou do seu dinheiro para ações de caridade. Altruísmo não faz parte da cultura nacional, diferentemente do que ocorre com os Estados Unidos, o que se pode conferir no World Giving Index, ranking mundial de filantropia entre os países. Depois o povo brasileiro se surpreende com o fato de que, nas altas esferas de poder, os políticos só pensam em si mesmos. Luiza Serpa, especialista em terceiro setor, exorta-nos a abandonar o egoísmo e a desenvolver o hábito de ajudar a quem precisa.

O cristianismo d’O Senhor dos Anéis

Só não vê quem não quer, ou quem é uma nulidade em cultura cristã. O Senhor dos Anéis é uma obra toda marcada por referências ao cristianismo. Isso quem afirma não são somente os críticos, mas o próprio autor, J.R.R. Tolkien, de forma categórica. Se há quem não reconheça tal caráter na narrativa tolkieniana, isso deve-se ao fato de que o autor não foi explícito em analogias entre suas personagens e as personagens bíblicas, entre os acontecimentos da sua estória e os da história bíblica. Quem explica melhor essa questão, bastante afeita às discussões dos tolkienmaníacos, é Joseph Pearce, que argumenta como a obra de Tolkien pode ser cristã sem ser uma alegoria ao cristianismo.

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