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| Foto: Sarah Encabo/Free Images

O casamento é terreno fértil para que possamos amadurecer. Adaptar-se a uma pessoa que – inevitavelmente – irá frustrar suas expectativas, geralmente irreais, acerca do que é felicidade conjugal (ah, Hollywood!) é um processo doloroso, de renúncia em muitos aspectos. Quando chegam os filhos, então, é que testamos nossa capacidade de autossacrifício ao máximo. Porém, é importante lembrar que são precisamente esses desafios que permitem que nos libertemos da prisão do egoísmo infantil. E é justamente essa a sensação que permanece: de libertação. Por mais complicada que a vida possa se tornar, amar seu cônjuge e seus filhos, doar-se por eles, só faz expandir seu coração. Quando você for olhar para trás, verá que quem mais ganhou foi você mesmo. O cronista Fabrício Carpinejar encoraja-nos a assumirmos o compromisso da família.

Monogamia serial

Por mais banais que estejam as relações a dois nos nossos dias, creio haver mais gente que acredita que comportar-se de modo promíscuo faz mais mal do que bem (à própria pessoa, ressalte-se!). Porém, há um outro comportamento muito comum hoje, e bastante pernicioso, sobre o qual não escuto muitos comentários por aí: a monogamia serial, também conhecida como “síndrome da Noiva em Fuga”, ou seja, o hábito de ter namoros sérios, um de cada vez, só que muitos. Seja porque a paixão tem prazo de validade, seja porque se está à procura de um par perfeito, a dificuldade é em comprometer-se com uma só pessoa – e seus defeitos – até o fim dos dias. Falo com conhecimento de causa aqui, e presto toda a minha empatia aos eternamente indecisos. Mas é importante descer de cima do muro, pelas razões que já explicitei na indicação anterior. É assim que a gente amplia nossa capacidade de amar. Camila Abadie, mãe de uma das famílias mais belas que já conheci, conta-nos um pouco de sua trajetória – bem real, nada hollywoodiana – até o “sim”.

Educação e liberdade

Como bem sabemos, a ingerência do Estado nos mais amplos aspectos da vida dos indivíduos não é exclusividade do Brasil. Em maior ou menor escala, os países europeus também seguem esse modelo. Em Portugal, o governo tem manifestado interesse em deter o monopólio da educação. Padre Gonçalo Portocarrero de Almada advoga a primazia das famílias na escolha do modelo de educação que querem proporcionar a seus filhos. E, para que isso seja possível, as escolas privadas – e digo mais: a opção da educação domiciliar – são um imperativo.

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