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 | Foto: Roberto Castro/ME/Brasil2016/ME
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Sediar os Jogos Olímpicos é uma grande honra para qualquer cidade. Na atual conjuntura, o Rio de Janeiro parece estar aquém dessa honra. Não pelo povo, é claro, mas pelo caos lá instalado, há tanto tempo tolerado pelas autoridades. Lembro que, quando o Rio foi escolhido pelo Comitê Olímpico Internacional, o Brasil estava na moda. Lula – “the man!”, segundo Obama – era nosso garoto-propaganda, e os petistas são experts em maquiar a realidade com marketing. Ou seja, dá para entender por que o COI caiu no conto da Quimera. Agora que nossas chagas estão escancaradas para o mundo, há delegações preocupadíssimas em enviar seus atletas para cá, sobretudo pela falta de segurança e pelas epidemias. Faço votos de que sejamos capazes de mostrar aos estrangeiros que o brasileiro é melhor do que os indignos que o representam. Edgar Alves comenta a questão da segurança nos Jogos.

Enquanto isso, em Tóquio...

Depois do Rio 2016, os próximos Jogos Olímpicos serão sediados em Tóquio. Fico envergonhada só de imaginar o contraste. Por lá, já há obras em andamento, e que trazem a marca registrada dos japoneses: a tecnologia. Eles não brincam em serviço e, aproveitando o embalo da busca por soluções para os atuais problemas de energia (vejam que maravilha é priorizar os problemas estruturais da cidade!), resolveram implementar um modelo de abastecimento de energia bastante inovador em toda a Vila Olímpica. Ubiratan Leal conta um pouco dos planos dos japoneses.

Fonte de inspiração: negra, pobre e obstinada

O esporte é uma fonte inesgotável de histórias inspiradoras. Aída dos Santos quase foi a primeira medalhista olímpica do Brasil. Superação é naturalmente o lema de todo atleta, mas poucos tiveram de contornar tantos reveses e tanto desprezo quanto Aída. Não teve apoio de praticamente ninguém para tornar-se uma atleta competitiva, e tudo o que conseguiu foi pela própria dedicação quase religiosa ao esporte. Isso é o que chamamos de pessoa vocacionada.

Fonte de inspiração: punhos e princípios de aço

Muhammad Ali, além de grande pugilista, era um homem de convicção, que jamais aliviava em suas falas para agradar a quem quer que fosse. Fez vários discursos contra o racismo e a Guerra do Vietnã, motivo pelo qual a esquerda tentou cooptá-lo como garoto-propaganda, mas ele recusou-se terminantemente a prestar esse papel e contrariou a agenda esquerdista em muitos outros pronunciamentos. A verdade é que o pugilista só prestava contas à sua própria consciência. Zev Chafets presta sua homenagem ao recém falecido Ali. (texto em inglês)

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