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A imagem que foi distribuída via WhatsApp | Reprodução/WhatsApp
A imagem que foi distribuída via WhatsApp| Foto: Reprodução/WhatsApp

A prefeitura de Curitiba está concentrando esforços em estratégias de comunicação para convencer os servidores municipais a diminuírem a oposição que têm feito ao pacote de ajuste fiscal enviado à Câmara. Na quarta-feira (21), o Executivo lançou mão da publicação de uma carta aberta aos servidores escrita pelo próprio prefeito Rafael Greca (PMN) – de acordo com a assessoria de comunicação da prefeitura – e de materiais enviados por WhatsApp aos funcionários públicos municipais.

Na carta aberta publicada no site da prefeitura, Greca afirma que os sindicalistas, contrários ao plano, não sabem o que fazem. “Cavam sua própria ruína”, escreveu o prefeito.

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Ele defendeu as medidas propostas afirmando que são a favor da sustentabilidade da carreira de servidor público municipal. “Com amor pelo serviço público e responsabilidade imensa pelo bem de todos nós digo que não há maldade no pacote. Há o receio da gravidade da crise nos impedir de pagar em dia”, afirmou.

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O prefeito ainda atribuiu a oposição ao pacote a embates ideológicos. “Não permita que o egoísmo ideológico jogue nossa Prefeitura no buraco, como aconteceu em Porto Alegre, Minas e Rio”, disse Greca.

Paralelo ao apelo pessoal do prefeito, a prefeitura também trabalha com materiais institucionais que, segundo a assessoria de comunicação, têm o objetivo de dirimir dúvidas e interpretações equivocadas sobre o pacote que são divulgados pelos sindicatos de servidores.

“Muitas versões estão distorcidas. Outras tantas ignoram uma série de emendas aos projetos de lei que foram apresentadas pelos vereadores e que contam com o apoio da Prefeitura, uma vez que se enquadram num processo democrático de aprimoramento das medidas propostas”, diz o material que está sendo distribuído pelos gestores da prefeitura para seus subordinados via WhatsApp.

No documento, chamado de “A verdade sobre o Plano de Recuperação de Curitiba”, o Executivo defende seu ponto de vista sobre os pontos mais polêmicos do projeto: a limitação do crescimento de gastos com pessoal; a alteração da data base; as mudanças no IPMC, incluindo o saque de R$ 600 milhões do Instituto; e a suspensão dos planos de carreira dos servidores.

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