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| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Servidores do estado que decidirem participar da greve geral marcada para esta sexta-feira (30) terão o dia não trabalhado descontado da folha de pagamento. A informação já havia sido adiantada pelo chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, no último dia 14 de junho e foi confirmada pela assessoria da pasta nesta quinta-feira (29). Já a prefeitura de Curitiba não adiantou um posicionamento sobre o desconto ou não caso os servidores municipais decidam aderir à paralisação.

SAIBA MAIS: Veja onde atos vão se concentrar e quais categorias devem parar em Curitiba.

A posição da Casa Civil, segundo informou Rossoni há duas semanas, segue a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) do ano passado que determinou que servidores públicos em greve deverão ter descontados os dias de paralisação. Na decisão do STF, porém, há brechas em caso de acordo e também se ficar demonstrado que o motivo da greve se trata de uma conduta ilícita do poder público.

Diversas categorias confirmaram participação na greve desta sexta, mas os indicativos até então mostram que essa nova paralisação não será tão grande quanto a realizada no dia 28 de abril, em que 40 milhões de pessoas deixaram de trabalhar em todo o país, segundo os organizadores. Serviços como o atendimento em agências bancárias e as aulas em escolas estaduais, particulares e instituições de ensino superior devem estar comprometidos.

Dos servidores do estado, por exemplo, a APP-Sindicato, que representa os professores e servidores das escolas estaduais, já afirmou que deve aderir ao movimento. Outra categoria que também participará da paralisação são os servidores e técnicos da saúde estadual, como confirmou o SindSaúde.

Pelo lado do funcionalismo municipal, as informações até o momento dão conta que boa parte só deve participar dos atos, mas sem paralisar os serviços.

Histórico

Na greve geral do dia 28 de abril tanto o governo do estado quanto a prefeitura da capital decidiram que descontariam o dia parado dos servidores. Na ocasião, a posição também levou em conta a decisão proferida pelo STF em outubro de 2016.

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