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Escadarias do prédio histórico da UFPR, em foto de 24 de janeiro, quando o Tribunal Regional Federal da 4a. Região (TRF-4) manteve a condenação de Lula e aumentou sua pena para 12 anos e 1 mês de prisão. | Daniel Caron/Gazeta do Povo
Escadarias do prédio histórico da UFPR, em foto de 24 de janeiro, quando o Tribunal Regional Federal da 4a. Região (TRF-4) manteve a condenação de Lula e aumentou sua pena para 12 anos e 1 mês de prisão.| Foto: Daniel Caron/Gazeta do Povo

Apoiadores do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), pré-candidato às eleições presidenciais, desistiram de fazer a lavagem das escadarias do prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), na Praça Santos Andrade, onde o ex-presidente Lula discursou na quarta (28), encerrando sua caravana pelo Sul do país.

A lavagem, segundo o PSL, seria feita minutos antes de uma entrevista coletiva que Bolsonaro concederia à imprensa na praça. A coletiva também foi cancelada.

Neste momento é encenada uma peça do Festival de Teatro de Curitiba bem em frente à escadaria. O público que assiste à peça está sentado justamente ali. Também não havia sinal de apoiadores de Bolsonaro no local.

Assessores do deputado Fernando Francischini (PSL-PR), que recepciona o presidenciável, teriam notado a presença de “muita gente de esquerda” e que “era melhor nem ficar identificado com o colete do Francischini porque podia dar confusão”.

Bolsonaro participa de um almoço no restaurante Madalosso, em Santa Felicidade. O almoço, por adesão, custa R$ 45.

“Lavar a sujeira”

“A ideia é esta mesmo, lavar a praça que foi usada por Lula, que deveria estar na cadeia e não fazendo caravanas pelo país. Vamos lavar esta sujeira que o PT fez e deixou no Brasil”, disse Bolsonaro, segundo nota enviada no início da manhã pela equipe que o recepciona em Curitiba.

O deputado já havia feito provocações ao ex-presidente na manhã de quarta, quando passou por Curitiba antes de seguir para Ponta Grossa. “O Lula quis transformar o Brasil num galinheiro, agora colhe ovos pelo Brasil todo”, disse Bolsonaro do alto de um caminhão de som no aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais.

Colaboraram Beatriz Pozzobon, especial para a Gazeta do Povo, e Giulia Fontes
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