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O deputado Alessandro Molon usará laudo da Polícia Federal como justificativa para que o STF force a Câmara a instalar a comissão de impeachment. | Marcelo Andrade/Arquivo Gazeta do Povo
O deputado Alessandro Molon usará laudo da Polícia Federal como justificativa para que o STF force a Câmara a instalar a comissão de impeachment.| Foto: Marcelo Andrade/Arquivo Gazeta do Povo

O deputado federal Alessandro Molon (Rede-RJ) afirmou neste sábado, em mensagem de vídeo encaminhada à imprensa, que entrará na segunda-feira (26) com mandado de segurança solicitando que o Supremo Tribunal Federal (STF) obrigue o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a instalar a comissão de impeachment do presidente Michel Temer. A iniciativa, de acordo com Molon, será tomada porque um laudo da Polícia Federal divulgado na sexta-feira, dia 23, atestou que o áudio da conversa gravada pelo empresário Joesley Batista, da JBS, com o presidente Michel Temer, no dia 7 de março, no Palácio do Jaburu, não foi editado ou adulterado.

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“Diante do resultado da perícia da Polícia Federal, que mostrou que não houve edição ou manipulação no áudio em que Michel Temer é gravado praticando crimes, e diante da paralisia do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, na segunda-feira vou entrar com mandado de segurança, pedindo que o Supremo obrigue o presidente da Câmara a instalar a comissão de impeachment”, disse Molon.

No total, já foram encaminhados a Maia 20 pedidos de impeachment contra o presidente Michel Temer, após gravações e denúncias feitas por executivos da JBS, em delação premiada. O primeiro pedido foi feito justamente por Alessandro Molon. Maia, por enquanto, não analisou os pedidos.

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