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Senadores João Capiberibe (PSB-AP) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) protocolam nova representação no Conselho de Ética. | Marcos Oliveira/Agência Senado
Senadores João Capiberibe (PSB-AP) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) protocolam nova representação no Conselho de Ética.| Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

A Rede Sustentabilidade recorreu nesta terça-feira (27) da decisão do senador João Alberto Souza (PMDB-MA) de arquivar a representação contra Aécio Neves no Conselho de Ética. João Alberto, que preside o colegiado, deverá agora convocar uma reunião para que o plenário decida sobre o caso. O peemedebista, contudo, foi internado às pressas no fim da manhã desta terça após se sentir mal.

De acordo com a assessoria do senador, ele passará por uma cirurgia cardíaca para a colocação de um marcapasso no Hospital das Forças Armadas (HFA). Ainda não há uma data prevista para reunião do colegiado.

Se o recurso for acatado por maioria, o processo contra o tucano é aberto automaticamente e Aécio terá um prazo de até 10 dias úteis para apresentar sua defesa. O caso ficará arquivado se a maioria rejeitar o recurso.

Na última sexta-feira (23), João Alberto arquivou a representação protocolada pela Rede alegando “ausência de provas” de que o senador feriu o código de ética e decoro parlamentar.

Segundo o presidente, faltavam provas para a admissibilidade da representação. Para recorrer da decisão, a Rede precisava apresentar a assinatura de cinco titulares do colegiado. Concordaram com o recurso os senadores João Capiberibe (PSB-AP), José Pimentel (PT-CE), Pedro Chaves (PSC-MS), Lasier Martins (PSD-RS) e Antônio Carlos Valadares (PSB-SE)

O pedido de cassação do mandato de Aécio foi apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) em maio, no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal decidiu afastar o tucano das atividades parlamentares.

O senador do PSDB foi gravado pelo empresário e delator Joesley Batista, do grupo J&F. Na conversa, Aécio pede R$ 2 milhões a Joesley e comenta sua intenção de alterar a estrutura da Polícia Federal para frear o andamento da Operação Lava Jato.

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