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Depois de receber o chamado inicial de voz, o Moto X responde o usuário à espera de novos comandos; Oito processadores ajudam aparelho a ter melhor resposta sensorial e economiza bateria |
Depois de receber o chamado inicial de voz, o Moto X responde o usuário à espera de novos comandos; Oito processadores ajudam aparelho a ter melhor resposta sensorial e economiza bateria| Foto:

Duradouro

Oito processadores garantem baixo consumo de bateria

A composição dos hardwares do celular não chega a impressionar, mas um conjunto de oito processadores permite que o celular gaste menos bateria que os demais smartphones. Um sensor contextual permite que a tela acenda parcialmente quando o celular é tirado do bolso, por exemplo. Normalmente, a tela inteira dos smartphones é ligada quando o usuário tenta ver as horas no celular, por exemplo.

No final das contas, enquanto um smartphone precisa ser recarregado quase todas as noites, a bateria do Moto X chega a aguentar dois dias de uso.

Ficha técnica

Com display de 4,7’, o aparelho utiliza o sistema Android 4.2.2, processador Dual Core 1.7 GHz e tem memória de 32 GB. A câmera tem resolução de 10 megapixels. Preço sugerido de R$ 1.799.

"Ok Google now". Basta dizer esta frase para acessar qualquer comando de voz no Moto X, primeiro smartphone produzido pela Motorola depois que a empresa foi comprada pelo Google. É possível ligar para os contatos, solicitar uma rota no GPS e até mesmo tirar dúvidas no buscador da empresa. Sem botões e sem cliques. A tecnologia exclusiva reforça a aposta iniciada com o Google Glass e desafia os hábitos dos usuários de smartphones.

Até hoje, nenhum aplicativo que dependa que o usuário fale com o aparelho vingou com o planejado. Quando a Apple lançou o Siri, assistente virtual do iPhone, o principal executivo do Android, Andy Rubin, se declarou publicamente contra a ideia de ver usuários conversando com uma máquina em vez de estarem conversando ou obtendo informações com uma outra pessoa. "O telefone é uma ferramenta de comunicação. Você não deveria estar se comunicando com o telefone, mas conversando com alguém do outro lado do telefone", afirmou Rubin na época.

Parte da aposta da Motorola, no entanto, passa pela precisão do dispositivo de reconhecimento de voz. Quando o usuário liga o celular pela primeira vez, ele precisa calibrar o seu timbre inúmeras vezes para que o aparelho reconheça a voz do dono inclusive em ambientes barulhentos, como shoppings ou ruas movimentadas.

"Você não vai conseguir usá-lo com os comandos de voz em um show, por exemplo, mas ele pode ser calibrado para detectar a sua voz em um local com ruído ambiente", afirma o diretor de marketing da Motorola no Brasil, Rodrigo Vidigal.

Em testes feitos pela reportagem da Gazeta do Povo, o dispositivo funcionou perfeitamente mesmo em ambientes barulhentos e com oscilações na voz do interlocutor. O executivo explica que o aplicativo é o primeiro desenvolvido no país, para a o "português brasileiro". "Existem uma série de outros aplicativos, mas é frustrante tentar conversar com um aparelho e ele não te entender. Este problema não existe no Moto X", completa Vidigal.

Agilidade

Além deste comando, o Moto X também se propõe a ser mais ágil que os concorrentes de outras formas. Para acionar a câmera, basta chacoalhar o celular rapidamente duas vezes e clicar em qualquer ponto da tela de 4,7 polegadas.

Pesquisas da empresa dão conta que, tradicionalmente, uma pessoa demora nove segundos, em média, para tirar uma foto com os smartphones concorrentes e com o aparelho da Motorola levaria praticamente dois segundos.

A câmera, entretanto, perde um pouco em comparação com alguns aparelhos disponíveis no mercado. No entanto, se sai bem em ambientes com pouca iluminação, faz imagens com resolução de 10 megapixels (MP) e conta com uma lente frontal que faz fotos de 2,2 MP.

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