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Professores lotaram o estádio da Vila Capanema, em Curitiba | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Professores lotaram o estádio da Vila Capanema, em Curitiba| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Professores de todo o Paraná se reuniram em assembleia nesta quarta-feira (4) e decidiram rejeitar as propostas do governo estadual e manter a greve da categoria, iniciada em 9 de fevereiro. O encontro aconteceu no estádio da Vila Capanema, no bairro Rebouças, e teve um público de cerca de 20 mil pessoas, segundo a organização da APP-Sindicato.

Governo diz que atendeu todas as demandas dos professores

Em nota, estado diz lamentar a decisão de continuidade da greve tomada em assembleia nesta quarta-feira (4)

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Caixa Zero: governo terá de pensar novas maneiras de enfrentar a greve

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Greve dos professores tem o apoio de 90% dos paranaenses

Levantamento aponta que 80% vê de modo positivo a ocupação da Alep por manifestantes.

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Após o término da assembleia, os grevistas sairam do estádio em passeata até o Centro Cívico. A intenção é acompanhar, durante a tarde, a votação, na Assembleia Legislativa, do projeto de lei que extingue a Comissão Geral. Apelidada de “tratoraço”, esta medida permite que projetos sejam aprovados em um período curto de tempo, sem a análise individual por comissões da casa legislativa.

Um dia histórico: Assembleia tomada e confronto levam à retirada de “pacotaço”

Sessão legislativa que votaria as propostas do governo Beto Richa (PSDB) foi encerrada após protestos e tensão com manifestantes.

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Assembleia com clima de jogo de futebol

Em uma Vila Capanema lotada, como há muito não se via, professores se apinharam nas arquibancadas para decidir se aceitaram ou não o conjunto de propostas feitas pelo governo estadual para encerrar a greve da categoria. Para aumentar o clima de futebol, ambulantes circulavam em meio à multidão vendendo produtos similares aos encontrados nos jogos realizados em Curitiba. Bandeiras da CUT e da APP-Sindicato estavam espalhados pelo estádio, colorindo ainda mais a casa do “Tricolor”, o Paraná Clube.

As falas feitas antes da abertura da assembleia davam o tom do que estaria por vir. Nenhum representante se cadastrou para falar pelo fim da paralisação. Desta forma, o que era barbada se confirmou. Professores levantaram de forma unânime suas placas vermelhas (em contraposição às azuis) e decidiram manter o movimento grevista. Eles também deliberaram sobre outros temas, como o pedido à Justiça de uma audiência de conciliação entre governo e sindicato para debater impasses antes que o movimento seja declarado abusivo. Docentes também aprovaram a declaração de “assembleia permanente”, o que significa que uma nova reunião pode ser convocada a qualquer momento no prazo de 24 horas em decorrência do cenário de incertezas.

Hermes Leão Silva, presidente da APP-Sindicato, e Marlei Fernandes, secretária de Finanças da entidade, avaliam a assembleia positivamente e pediram apoio a outros setores da sociedade. “O governo judicializou as negociações e não era necessário. Ocorre que não há condições de retorno sem que algumas reivindicações sejam atendidas, como a superlotação das salas, a contratação de professores, e a distribuição de turmas. Há ainda os pagamentos atrasados e e as progressões e promoções”, declarou o presidente da entidade.

Passeata movimentou ruas da região central

A passeata dos professores seguiu o seguinte trajeto:  rua Engenheiros Rebouças, rua Conselheiro Laurindo, avenida Silva Jardim, rua Mariano Torres (também ruas Luiz Leão e Barão de Antonina) e, por fim, avenida Cândido de Abreu e até o Centro Cívico.

O grupo seguiu tranquilamente, sem pressa, pelas ruas da região central da capital, cantando refrões de apoio à greve e contra o governo. Ao passar pela rua Mariano Torres, os manifestantes receberam o apoio da população, que acenava das janelas dos prédios.

A marcha chegou ao Centro Cívico por volta das 13h30. Os grevistas então se acomodaram na Praça Nossa Senhora de Salete - que tem sido a casa de muitos deles desde o início da paralisação - e pretendem acompanhar a sessão da Assembleia Legislativa desta tarde.

Cronograma de atividades inclui atos de apoio a outros movimentos

Além da assembleia e marcha desta quarta-feira, o calendário de eventos da APP-Sindicato inclui atos de apoio a outros movimentos, como um em defesa da Petrobras e outro da reforma política, com a convocação de uma constituinte.

No próximo dia 11 de março, uma quarta-feira, o sindicato dos professores convoca os grevistas para uma mobilização, ao lado da Via Campesina e do MST, “pela reforma política, com constituinte já, reforma tributária com distribuição de renda, soberania alimentar, o futuro do petróleo, as metas da educação”.

Já no dia 13 de março, sexta-feira, a convocação é para um ato “em defesa dos direitos trabalhistas, pela democracia e pela Petrobras”, a ser realizado ao lado da CUT e demais centrais sindicais. Na capital paranaense, o evento deve ter uma caminhada da Praça Santos Andrade, no Centro, até a Boca Maldita.

Os próximos atos dos grevistas serão na sexta-feira (6), em frente aos Núcleos Regionais da Educação, e no dia 8 de março, no domingo, junto a movimentos feministas, no Dia Internacional da Mulher. Este último deve ser realizado no acampamento do movimento, na Praça Nossa Senhora de Salete.

Veja a cobertura do encontro dos professores em tempo real

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Fim do tempo real

Professores da rede estadual já se acomodaram na Praça Nossa Senhora de Salete, que tem sido a casa de muitos deles desde o início da greve. O plano da categoria é acompanhar a análise do projeto que extingue a comissão geral na Assembleia Legislativa. Obrigado pela audiência, leitores, e até a próxima!
A orientação é para que os manifestantes caminhem até a porta do Palácio Iguaçu; enquanto o caminhão de som segue para a frente do Tribunal de Justiça. A ideia é fazer pressão para que a greve seja reconhecida como legal e que seja marcada uma audiência de conciliação.
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Caixa Zero

Com a decisão dos professores de continuar com a greve, quais são as opções do governo? Confira no blog Caixa Zero:

Marchinha

"Ô Beto Richa, ô Beto Richa, você não soube cuidar / Cadê o dinheiro? / cadê o dinheiro do povo do Paraná?", cantam os manifestantes.
O professor do curso de Filosofia da UFPR, Geraldo Horn, que também acompanha o movimento, declarou total apoio aos educadores estaduais. "O governador tradicionalmente trata a categoria com descaso. Quando decidiu mexer na carreira dos educadores, tornou o movimento legítimo. E a continuidade da greve se deu por conta da intransigência do governo ao encerrar o dialogo", disse.
Difícil encontrar alguém com opinião contrária à greve ou à passeata. Muitos professores do município e de universidades acompanham a passeata. Caso das estudantes Marinise Meister, que cursa Biologia, e Juliana Safraider, aluna de dança. "Essa é uma causa nossa também, porque queremos uma rede de ensino pública com mais qualidade", disseram.

Romanelli: "greve é política"

O líder do governo na Assembleia, Luiz Claudio Romanelli (PMDB), diz que todas as reivindicações foram atendidas e que a APP não tinha motivos para manter a greve. " a partir daqui, a greve é política", disse.
Os professores Cristiano Rosa, de Curitiba, Ana Paula Cavalheiro, de Inácio Martins; e o estudante Mauricio Martins, de Campo Largo, seguram cartazes com dizeres de protesto. Para eles, não perder direitos não é avanço.

Governo pedirá ilegalidade da greve

O governo decidiu que vai voltar à Justiça pedir a ilegalidade da greve. Na semana passada, o juiz de plantão decidiu que a greve ainda não era abusiva, mas alertava que, caso a assembleia decidisse por não voltar às aulas, a ilegalidade poderia estar configurada.
No momento passando pela Mariano Torres, a passeata atrai curiosos que saem dos prédios ou vão às janelas espiar o movimento. Muitos aplaudem e gritam palavras de apoio.

Chico Buarque revisitado

"Apesar de você, Beto Richa, amanhã há de ser um outro dia", cantam os manifestantes.
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Após deixar a Vila Capanema, professores chegam ao cruzamento da rua Conselheiro Laurindo com a Avenida Silva Jardim. Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo.
A Polícia Militar acompanha a marcha, mas não há muito policiamento. O grupo segue tranquilamente, sem pressa, cantando refrões de apoio à greve e contra o governo.

marcha

Professores e funcionários saíram da Vila Capanema direto para a rua rumo ao Palácio Iguaçu. Difícil dizer quantas pessoas acompanham a passeata, mas parece que a grande maioria dos presentes na assembleia geral.
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Em marcha

Professores deixam a Vila Capanema para seguir até o Centro Cívico. Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo.

Assembleia encerrada

Hermes Leão Silva, presidente da APP-Sindicato, e Marlei Fernandes, secretária de Finanças da entidade, avaliam a assembleia positivamente e pedem apoio a outros setores da sociedade. "O governo judicializou as negociações e não era necessário. Ocorre que não há condições de retorno sem que algumas reivindicações sejam atendidas, como a superlotação das salas, a contratação de professores, e a distribuição de turmas. Há ainda os pagamentos atrasados e e as progressões e promoções", declarou Hermes.
Estimativa de público da APP-Sindicato é de mais de 20 mil pessoas. Várias já estão saindo do estádio e se organizando para a marcha.
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O momento

Professores levantam suas placas decidindo pela manutenção da greve da categoria. A foto é de Aniele Nascimento, da Gazeta.
A assembleia se encaminha para o encerramento. Participantes devem seguir rumo ao Centro Cívico em marcha.

Assembleia permanente

O sindicato também colocou em votação a declaração de assembleia permanente, o que significa que uma nova reunião pode ser convocada a qualquer momento no prazo de 24 horas em decorrência do cenário de incertezas. A medida foi aprovada.

Mais apreciações

Outras pautas são colocadas em votação, como o pedido à Justiça de uma audiência de conciliação entre governo e sindicato para debater impasses antes que o movimento seja declarado abusivo.

Greve continua

Com poucas abstenções e nenhum voto pelo encerramento da greve, a continuidade está oficialmente definida.

Votação

Professores e funcionários da educação erguem suas fichas de votação, indicando voto favorável à manutenção da greve.
Presidente da APP-Sindicato pergunta se há alguém disposto a apresentar proposta diferente da apresentada pelo comando de greve, favorável à manutenção greve por tempo indeterminado. Ninguém se manifestou.
Começa agora a votação da continuidade ou encerramento da greve geral.

Confira o trajeto da passeata

Informação oficial da APP-Sindicato: saindo da Vila Capanema, docentes seguirão pela rua Engenheiros Rebouças, rua Conselheiro Laurindo, avenida Silva Jardim, rua Mariano Torres (provavelmente também Luiz Leão e Barão de Antonina), rua avenida Cândido de Abreu e até o Centro Cívico.

Hostilidade

Equipe de reportagem da Rede Massa foram hostilizados por alguns presentes na assembleia. A diretoria da APP-Sindicato interveio e pediu que os profissionais de imprensa fossem respeitados. O episódio aconteceu no momento em que gritos contra a Rede Massa eram incentivados. Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo.
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Calor

A foto é de Aniele Nascimento, da Gazeta.
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Opinião

Qual a diferença dos protestos de 2013 e dos feitos pelos professores em 2014? Confira a coluna O Paraná acendeu uma luz, de Fernando Martins.

Sem conversa

Ainda segundo Hermes, desde o dia 26 de fevereiro não há diálogo com o governo. "O governo optou pela Justiça. Agora pedimos que a Justiça medeie a conversa", disse.

Unanimidade

Na avaliação de Hermes Leão Silva, presidente da APP-Sindicato, é grande a chance de que a manutenção da greve seja aprovada por unanimidade, como já aconteceu na assembleia de 7 de fevereiro em Guarapuava. "Até o momento ninguém pediu a palavra para argumentar pelo fim da paralisação", disse.

Problemas

No momento, vários dirigentes aguardam para discursar, mas problemas técnicos no som tem atrasado o andamento da assembleia. Além disso, ainda há grupos aguardando para entrar no estádio. Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo.
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Passeata

A Setran informou que vai acompanhar os professores nesse trajeto até o Centro Cívico, orientando o trânsito.
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Lentidão

A Setran informa que há congestionamento nas ruas Dario Lopes dos Santos e Engenheiros Rebouças e no Viaduto do Capanema.

Vai ter passeata

Após o fim da assembleia, a APP-Sindicato vai liderar uma marcha até o Centro Cívico. A ideia é acompanhar a votação na Alep do projeto que extingue a Comissão Geral. "Essa é uma conquista desse movimento, por isso vamos lá", justificou a APP-Sindicato. Para recordar: comissão geral é um mecanismo pelo qual um projeto de lei é votado em um único dia, sem passar pelas comissões da assembleia.
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Trânsito

A Setran orienta os motoristas a evitarem a região da Vila Capanema, no bairro Rebouças. Segundo a secretaria, o alto fluxo de ônibus de professores causa lentidão nas ruas do entorno do estádio. No entanto, não há pontos de bloqueio ao tráfego.

Enquanto uns vão bem, outros...

Hermes citou a pesquisa encomendada pela Gazeta do Povo que mostra que a greve dos professores conta com o apoio de cerca de 80% da população. "Já o governador está com rejeição de quase 80%. Essa é a resposta da população diante dos ataques contra direitos do trabalhador e do comportamento autoritário do governador", disse.
Agora quem fala é o presidente da APP-Sindicato, Hermes Leão Silva. "Parabéns ao movimento e à resistência dos trabalhadores. Nós conseguimos dizer a esse estado e a esse governo que não vamos aceitar qualquer retirada dos nossos direitos."
Deputado Professor Lemos (PT) discursa no momento. Ele crítica a chegada dos deputados de camburão e parabeniza o movimento dos professores e os avanços conquistados até agora.
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Resumo até aqui 3

Depois da retirada do "pacotaço", professores e governo se reuniram por três vezes para discutir as reivindicações da categoria. Confira as propostas feitas pela administração estadual no terceiro encontro. Elas serão analisadas na assembleia de hoje, na Vila Capanema.
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Resumo até aqui 2

Em uma série de manifestações, que incluiu uma ocupação da Assembleia e um dia histórico, professores pressionaram os deputados estaduais e conseguiram que o governo retirasse o "pacotaço" de tramitação.
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Resumo até aqui 1

Professores iniciaram uma greve no último dia 9 de fevereiro, protestando contra cortes no número de funcionários e de professores nas escolas, além de salários atrasados e verbas rescisórias não pagas. Eles também se insurgiram contra um "pacotaço" mandado pelo governo do estado à Assembleia Legislativa, e que retirava direitos históricos da categoria.
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Para se proteger do sol

Sombrinhas são vistas na arquibancada da Vila Capanema. A foto é de Jonathan Campos, da Gazeta.

Crítica aos deputados

Camiseta de professora de Ivaiporã critica os deputados estaduais, que entraram de camburão na Assembleia Legislativa para aprovar o "pacotaço" do governo estadual!

Clima de final

O estádio lotado, a animação, os gritos e as olas dão um clima de final de campeonato à assembleia-geral dos professores. Inclusive com a presença de dezenas de barraquinhas de churrasquinho, pipoca e outros lanches típicos nos estádios de futebol.
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Hoje a bola não rola!

Mas, vai ter assembleia de professores. A foto é de Jonathan Campos, da Gazeta.
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A professora de Português Maria Luci Carneiro protesta contra os projetos de lei que tiravam direitos dos docentes, mas que foram retirados de tramitação. A foto e a informação são da fotógrafa Aniele Nascimento, da Gazeta.
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Mais gente chegando...

Muitos professores ainda fazem cadastramento na parte externa da Vila Capanema. Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo.
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Para você, que chegou agora...

Professores realizam assembleia no estádio da Vila Capanema, para decidir se aceitam as propostas do governo do estado para pôr fim à greve da categoria. Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo.
Janeiva Bruni, Joaquim Gomes e Vera Lúcia, de Ivaiporã, reforçam o coro de insatisfação em relação ao ritmo das negociações travadas com o governo. Para eles, o governo poderia ter sinalizado o comprometimento providenciando as contratações já prometidas e a manutenção do porte das escolas. "Até agora, nada. Não tem como acreditar só no que é dito. E nós não queremos nada novo, só não queremos perder o que já conquistamos", disseram.
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Sem "pacotaço", mas...

Em entrevista à Gazeta, o governador Beto Richa (PSDB) admitiu erros na tramitação do "pacotaço", mas disse que vai reenviar à Assembleia o projeto de lei para alterar o Paranáprevidência.
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Cada vez mais cheio...

Arquibancada da Vila está ficando mais cheia. A foto é de Aniele Nascimento, da Gazeta.
O descrédito do governo também é evidente. Muitos professores falam em medo de que as promessas não sejam cumpridas. "O governador não assinou nada, não veio a público, como posso confiar se ele já prometeu e não cumpriu? Há dez anos no estado e meu salário ainda é o mesmo do início da carreira", disse uma professora que preferiu não se identificar.
Além das questões financeiras, muitos professores afirmam que não há condições de retomada das aulas porque a estrutura das escolas não é suficiente. Caso de Fabiana Canofer, professora estadual há dez anos em Contenda. Ela conta que na escola onde está lotada ela é a única educadora concursada. "O restante eram professores PSS, mas foram demitidos. O governo ainda não recontratou, como faríamos para receber os alunos?"
Para Silvana Gonçalves, professora em São José dos Pinhais, enquanto os professores não receberem, não voltarão a trabalhar. "O Beto Richa fez uma manobra para ameaçar tirar alguns direitos, voltar atrás e colocar a opinião contra os professores, enquanto ninguém percebe que ele quer colocar a mão na nossa previdência", disse.
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Um ar diferente

Normalmente destinado às faixas da torcida do Paraná Clube, o alambrado da Vila hoje abriga as mensagens dos professores. O clique é de Aniele Nascimento, da Gazeta.
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E a Vila vai enchendo...

A foto é do fotógrafo Jonathan Campos, da Gazeta.
O clima na Vila Capanema é de animação, a maioria dos que vieram declaram apoio à manutenção da greve e quem já está dentro do estádio grita palavras de ordem contra o governo.
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Depois da retirada do "pacotaço", professores e governo se reuniram por três vezes para discutir as reivindicações da categoria. Confira as propostas feitas pela administração estadual no terceiro encontro.
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Em uma série de manifestações, que incluiu uma ocupação da Assembleia e um dia histórico, professores pressionaram os deputados estaduais e conseguiram que o governo retirasse o "pacotaço" de tramitação.
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Contexto

Professores iniciaram uma greve no último dia 9 de fevereiro, protestando contra cortes no número de funcionários e de professores nas escolas. Eles também se insurgiram contra um "pacotaço" mandado pelo governo do estado à Assembleia Legislativa, e que retirava direitos históricos da categoria.
O início da assembleia geral estava marcado para às 9 horas, mas a considerar o número de pessoas aguardando o credenciamento do lado de fora da Vila Capanema, vai haver atraso. Centenas de professores vindos em caravanas de outras cidades formam longas filas para poder entrar. A fila de sindicalização também é grande. De acordo com a APP-Sindicato, o número de novos sindicalizados aumentou consideravelmente desde o início da greve, em 9 de fevereiro.
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Bom dia, leitores

Abrimos aqui a nossa cobertura em tempo real da assembleia dos professores, que pode pôr fim à greve da categoria... Ou não!
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