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A Prisão Provisória de Curitiba (PPC), localizada no bairro do Ahú, foi desativada nesta semana com a transferência de 900 detentos para o Centro de Detenção e Ressocialização de Piraquara (CDR), localizado na região metropolitana da capital. Vazio, o presídio deverá passar por uma limpeza e, em seguida, ser transformado em uma nova sede da Justiça Estadual, que também vai abrigar um museu histórico.

Os 960 detentos que estavam no local começaram a ser transferidos no mês passado. Os já condenados foram para o CDR e os que esperam julgamento foram removidos para o Centro de Detenção Provisória de São José dos Pinhais e para a Casa de Custódia de Curitiba. Todos os 200 funcionários da prisão continuam trabalhando na limpeza de todos os andares. Assim que o trabalho for concluído eles também serão transferidos para outras prisões.

Os detentos do Ahú vão encontrar mudanças em seus novos endereços. Nas cadeias que receberam o contingente de presos as regras são bem mais severas do que na PPC. Enquanto no Ahú os detentos podiam cozinhar e ligar aparelhos eletrônicos, como um televisor, nas novas unidades nada disso é permitido.

Com mais de cem anos, o prédio que abrigava a PPC vai ganhar lojas no térreo. No segundo andar serão construídas 16 unidades da Justiça Estadual e o terceiro piso será mantido como está. O projeto é criar nele um museu para contar a história do presídio. A previsão é de que as obras tenham início em 2007.

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