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Corpo de Cristiano Luiz Bottino foi sepultado no fim da tarde deste sábado no Cemitério São Pedro. | Marcus Ayres/Gazeta do Povo
Corpo de Cristiano Luiz Bottino foi sepultado no fim da tarde deste sábado no Cemitério São Pedro.| Foto: Marcus Ayres/Gazeta do Povo

Fontes consultadas pela Gazeta do Povo dão conta de que uma das linhas de investigação sobre a série de atentados e assassinatos de policiais militares nas últimas semanas no Paraná envolve a suposta participação de outros policiais militares associados a criminosos.

No último mês, cinco policiais militares foram assassinados no Paraná

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Neste sábado (30), o comando geral da Polícia Militar do Paraná confirmou que dois soldados foram presos na última quinta-feira (28) pelo Cope para prestar esclarecimentos a respeito da morte de outro PM, o soldado Newton Cesar Bittencourt Júnior, da Polícia Militar de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. Bittencourt Júnior foi baleado numa suposta tentativa de assalto na madrugada do sábado anterior (23). Ele tinha 29 anos. Segundo informações da PM, “nas investigações levadas a efeito pelo Cope, pelo Serviço de Inteligência da PM e pela Corregedoria da PM constatou-se que os fatos relatados pelos policiais militares, que em tese teriam socorrido o Sd Bittencourt, poderiam não ser verdadeiros” e que por esta razão dois PMs foram detidos para “fins de averiguação”.

Em Londrina, pelo menos 10 pessoas foram assassinadas após a morte do quinto policial militar neste mês de janeiro no estado. O policial Cristiano Luiz Bottino, de 33 anos, foi baleado na noite de sexta-feira (29), no Conjunto Milton Gavetti, em frente ao Lago Norte, na zona norte da cidade. Testemunhas apontam que o crime foi cometido por dois homens que estavam em uma motocicleta. Ele chegou a ser levado para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Seu corpo foi sepultado no fim da tarde deste sábado no Cemitério São Pedro.

Entre a noite de sexta-feira (29) e a madrugada deste sábado (30), o Instituto Médico Legal (IML) recebeu pelo menos 10 corpos atingidos por disparos de arma de fogo, incluindo o do policial militar.

Oficialmente, nem a PM nem a Secretaria de Estado da Segurança Pública confirmam qualquer relação entre as cinco mortes de policiais militares no estado ou mesmo entre a morte ocorrida em Londrina e a série de assassinatos que assolou a cidade do Norte do Paraná logo depois.

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