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Dilma e Richa: apoio pode não ser bem-vindo  nas eleições de Curitiba | Josue Teixeira/Josue Teixeira
Dilma e Richa: apoio pode não ser bem-vindo nas eleições de Curitiba| Foto: Josue Teixeira/Josue Teixeira

Contar com o apoio da presidente Dilma Rousseff ou do governador do Paraná, Beto Richa, pode não ser um bom negócio para candidatos à prefeitura de Curitiba nas próximas eleições municipais. A imagem dos dois anda tão arranhada entre o eleitorado curitibano que o apoio deles a um candidato pode ser suficiente para uma mudança de voto.

Desaprovação

Os governos do Paraná e do país são altamente desaprovados pelos curitibanos: 82,9% dizem não gostar do governo Dilma, e 72,7% desaprovam a gestão de Richa.

Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas mostra que 58% dos eleitores deixariam de votar em um candidato apoiado por Dilma; 34,3% não mudariam seu voto por isso, e 5,8% talvez resistissem a dar seu voto devido à proximidade com a presidente.

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O levantamento também revelou que o aspirante apoiado por Richa teria o mesmo problema: 55% dos entrevistados afirmaram que deixariam de votar no candidato; 35,7% não deixariam de votar por isso, e 6,7% responderam “talvez”.

Em baixa

A indicação de que o apoio político de Dilma e Richa poderia impactar negativamente o desempenho de candidatos corrobora a avaliação negativa dos governos da petista e do tucano junto aos curitibanos.

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Hoje, apenas 24,4% dos paranaenses aprovam a administração do tucano. Um ano atrás, o índice era de 65,4%.

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Questionados sobre como avaliam a administração da presidente até o momento, 82,9% dos entrevistados pelo Paraná Pesquisas responderam que desaprovam a gestão e apenas 14,3% declararam aprovação ao governo. O restante, 2,8%, não respondeu.

Richa também não está em alta entre os curitibanos: 72,7% desaprovam o trabalho do governador e apenas 24,4% aprovaram a administração estadual.

Impeachment

Sobre o impeachment, o curitibano se mostra favorável ao afastamento de Dilma (64,3%); se declararam contrários ao impedimento 25,7% dos entrevistados; 8,2% ficaram em cima do muro, e 1,8% preferiram não opinar.

O Instituto Paraná Pesquisas também perguntou aos eleitores do Paraná se eles consideram ou não que um eventual impeachment de Dilma Rousseff seria o equivalente a um golpe. Apenas 25% dos paranaenses consideram que sim.

Atualmente, essa é uma das principais linhas de defesa do governo diante da opinião pública: tentar convencer que o impeachment é um golpe e convocar a população para uma “luta pela democracia”.

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