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O sergipano Macedo começou a carreira política no movimento estudantil nos anos 1990. | /Divulgação
O sergipano Macedo começou a carreira política no movimento estudantil nos anos 1990.| Foto: /Divulgação

A cúpula do PT decidiu nesta sexta-feira (17) que o ex-deputado federal Marcio Macedo (PT-SE) é o novo tesoureiro da legenda, assumindo o lugar de João Vaccaro Neto, preso na última quarta-feira (15) pela Operação Lava Jato.

PT proíbe diretórios de receber doações de empresas

O PT decidiu nesta sexta-feira que os seus diretórios não receberão mais doações de empresas. A resolução não atinge os candidatos da legenda, que poderão continuar recebendo recursos de pessoas jurídicas.

A decisão é uma resposta ao escândalo de corrupção da Petrobras, revelado pela operação Lava Jato. De acordo com os investigadores, as empresas que prestavam serviço para a estatal pagavam propina por meio de doações legais ao PT. O partido lançará em maio um programa de doações de filiados e simpatizantes, cujos valores podem ir de R$ 15 a R$ 1 mil, e assim espera se financiar.

O biólogo Macêdo, de 44 anos, começou a carreira política no movimento estudantil nos anos 1990. Também já presidiu os diretórios do PT de Aracaju e de Sergipe. Em 2006, coordenou as campanhas de Marcelo Dedá (PT) ao governo do estado e de Lula a presidente em Sergipe. O novo tesoureiro foi deputado federal entre 2011 e 2014. No ano passado, tentou a reeleição, mas ficou apenas na suplência.

Macedo foi escolhido após quase três dias de discussões internas. Nenhum dos três nomes preferidos do presidente do PT, Rui Falcão, aceitou o cargo. Eram eles: o vice-presidente Alberto Cantalice, o deputado estadual José Américo e o dirigente partidário João Batista.

Dessa forma, Falcão pediu que a ala majoritária petista, a CNB (Construindo um Novo Brasil), indicasse um nome até a tarde desta sexta. “Macedo é um nome novo e moderno. Uma escolha ponderada. Ele é o nome certo para a hora certa”, disse o deputado José Guimarães (PT-CE).

Mâcedo não participou da reunião, mas, segundo os petistas, foi consultado e aceitou assumir a função.

O partido teve dificuldade para escolher o sucessor de Vaccari. O novo tesoureiro só foi definido após mais de seis horas de reunião. Dois dos últimos quatro ocupantes do posto foram presos (além de Vaccari, Delúbio Soares foi condenado no escândalo do mensalão).

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