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Os vereadores de Curitiba aprovaram, na manhã desta quarta-feira (22), em primeira discussão, o projeto de redução de 259 cargos comissionados na Câmara Municipal. Não há, no entanto, previsão para redução de custos com a diminuição do quadro. A proposta foi apresentada depois que o Ministério Público (MP) solicitou que a Casa tornasse iguais os números de funcionários efetivos e temporários.

No recadastramento de funcionários, feito em maio, havia 562 vagas para cargos de confiança, com 507 delas sendo ocupadas. Já entre os efetivos, 347 postos de trabalho estavam disponíveis, com 236 deles ocupados.

A intenção dos membros do Legislativo agora é eliminar 259 cargos de comissão, chegando a um total de 303 vagas que poderão ser ocupadas por indicações dos políticos. Mesmo assim, nenhum dos vereadores apresentou emendas para prever corte de gastos com a medida.

Crítica e elogio

De acordo com a vereadora Professora Josete (PT), faltou discussão sobre os detalhes de como devem ser feitos os cortes no quadro de funcionários. "O debate está muito restrito à questão do número de cargos. No entanto, nesta discussão, não há questionamento dos recursos. Nosso desafio é voltar a debater com o Ministério Público a redução [de custos] e buscar uma fórmula que traga maior eficiência, com redução de gastos para o funcionamento da Câmara", diz.

Conforme o vereador Francisco Garcez (PSDB), a proposta é positiva e cumpre o objetivo de adequação à determinação do MP. "Estamos nessa discussão para conseguir se readequar, e acho que a redução dos custos vai acabar acontecendo com os funcionários comissionados, porque não significa que, por ter menos cargos, haverá necessariamente o mesmo ou maior custo".

A reportagem tenta entrar em contato com o presidente da Câmara, João Luiz Cordeiro (PSDB), para que se posicione sobre o assunto, mas, até as 12h50, ele não havia atendido as ligações.

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