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Do lado de fora do Congresso, servidores protestaram pela derrubada do veto ao reajuste do Judiciário. | Luís Macedo/ Agência Câmara
Do lado de fora do Congresso, servidores protestaram pela derrubada do veto ao reajuste do Judiciário.| Foto: Luís Macedo/ Agência Câmara

O Congresso Nacional suspendeu por falta de quórum a sessão que votaria, nesta quarta-feira (2), a derrubada de vetos presidenciais. A análise de duas decisões da presidente Dilma Rousseff eram as mais aguardadas: sobre o reajuste de servidores do Poder Judiciário e de mudanças no fator previdenciário.

O reajuste do Judiciário chega a 78,56% e, segundo cálculos do Poder Executivo, geraria um impacto financeiro de R$ 25,7 bilhões nas contas públicas ao longo dos próximos quatro anos.

Já a regra da aposentadoria, que serviria de alternativa ao fator previdenciário, determina que poderia se aposentar quem conseguisse atingir uma soma mínima de idade e tempo de contribuição. Para os homens, essa soma é 95 e, para as mulheres, 85. De acordo com o governo, a regra prejudicaria a sustentabilidade da Previdência Social. Após o veto, Dilma mandou uma nova proposta sobre o tema, com uma sugestão alternativa à fórmula 95/85 e que atrasa a aposentadoria em 1 ano e meio em relação à regra vetada.

A sessão foi presidida pelo vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA). Enquanto a base do governo tentava apressar o encerramento da sessão, deputados da oposição ocupavam a tribuna para criticar o orçamento enviado pelo governo, com déficit previsto de R$ 30,5 bilhões.

Não há previsão para uma nova sessão conjunta que discuta os vetos.

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