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Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes é um dos cotados para a vaga de Toeri Zavascki no STF. | Marcelo Camargo/Agência Brasil
Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes é um dos cotados para a vaga de Toeri Zavascki no STF.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Partidos políticos e o mundo jurídico se movimentam intensamente para tentar emplacar um nome para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) aberta com a morte de Teori Zavascki na última quinta-feira (19) em um acidente aéreo, em Paraty (RJ).

Esta será a única indicação feita pelo presidente Michel Temer em seus pouco mais de dois anos de governo, caso nenhum ministro decida se aposentar.

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O peemedebista tem mantido reserva sobre quem escolherá para o cargo, mas procura ouvir dirigentes partidários e aliados políticos para tomar uma decisão. Entre os nomes citados por auxiliares palacianos, políticos e juristas estão o de três mulheres e 12 homens.

As mulheres que estão na bolsa de apostas são a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Isabel Gallotti, filha do ex-presidente do STF Luiz Octavio Pires e Albuquerque Gallotti; a atual advogada-Geral da União, Grace Mendonça; e Flávia Piovesan, secretária nacional dos Direitos Humanos.

As três são citadas no Palácio do Planalto por serem técnicas e pelo notório saber jurídico. Auxiliares de Temer defendem que a escolha recaia sobre uma mulher com perfil similar ao da presidente do STF, Cármen Lúcia.

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Entre os homens, estão citados:

Luís Felipe Salomão, ministro do STJ - Ele é considerado o nome mais forte do tribunal para a vaga de Teori.

Rogério Schietti, ministro do STJ - Tem a simpatia de setores do meio jurídico por suas decisões progressistas.

Ives Gandra Filho, presidente do Tribunal Superior do Trabalho - defende a flexibilização das leis trabalhistas, tendo apoio de setores do governo.

Alexandre de Moraes, ministro da Justiça do governo Temer - tem o apoio de partidos políticos, especialmente do PSDB, ao qual é filiado.

Bruno Dantas, ministro do Tribunal de Contas da União. É afilhado político do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e conta com simpatia de ministros do tribunal

Heleno Torres, advogado tributarista - chegou perto do STF no governo Dilma Rousseff, quando Carlos Ayres Britto se aposentou. A indicação vazou e Dilma desistiu

João Otávio Noronha, ministro do STJ e corregedor do Conselho Nacional de Justiça

Fausto de Sanctis, juiz federal com forte atuação em crimes contra o sistema financeiro e em lavagem de dinheiro

Humberto Martins, vice-presidente do STJ

Luiz Antonio Marrey, promotor de São Paulo

Ricardo Villas Cueva, ministro do STJ

Mauro Campbell, ministro do STJ

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