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Frente a frente: Marice e Youssef participam de acareação na tarde desta terça-feira. | Brunno Covello/Gazeta do Povo
Frente a frente: Marice e Youssef participam de acareação na tarde desta terça-feira.| Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo

A Polícia Federal coloca o doleiro Alberto Youssef e Marice Corrêa de Lima, cunhada do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, frente a frente na tarde desta terça-feira, em Curitiba. A acareação foi marcada para esclarecer pontos do depoimento do doleiro que afirma ter pago a Marice cerca de R$ 400 mil a pedido da construtora OAS. Marice nega ter recebido tal valor.

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Marice chegou à PF às 14h30 e não falou com a imprensa. O advogado Claudio Pimentel, que representa a cunhada do petista, negou o envolvimento dela no esquema de corrupção da Petrobras. Tanto Marice quanto Youssef são acusados de desvio e lavagem de dinheiro em obras da estatal.

Os investigadores da força tarefa da Operação Lava-Jato afirmam que ela ajudou o cunhado a receber valores ilegais da construtora OAS. O dinheiro seria desviado e direcionado ao PT.

Marice também é acusada de tentar ocultar dinheiro desviado através de depósitos para Giselda Rousie de Lima, esposa de Vaccari, que recebeu cerca de R$ 323 mil, em depósitos fracionados. Esses depósitos foram feitos, em alguns casos, em caixas eletrônicos.

O juiz federal Sérgio Moro chegou a autorizar a extensão da prisão temporária de Marice após o MPF afirmar que imagens obtidas no Banco Itaú eram de Marice quem depositava na conta de Giselda. Marice negou e a esposa de Vaccari encaminhou uma carta ao juiz afirmando que era ela própria quem fazia a operação bancária. Moro voltou atrás da decisão e mandou soltar Marice. Pimentel atacou o MPF:

— Quem tem que responder pelo o erro são os procuradores.

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