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O secretário de Cooperação Internacional da Procuradoria-Geral da República, Vladimir Aras, afirmou que fez dois pedidos de cooperação ao Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), como determina a lei, antes do início, na Suíça, do rastreamento de dinheiro e documentos relacionados a investigados da Operação Lava Jato.

A informação constará da resposta por escrito que o procurador-geral, Rodrigo Janot, dará ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sobre pedido de explicações da Odebrecht.

A força-tarefa encaminhou os pedidos ao DRCI em julho e novembro. Pela lei, cabe ao Ministério da Justiça, a partir do DRCI, intermediar pedidos do MPF à Suíça. No início deste mês, a Odebrecht pediu explicações a Cardozo para checar se pedidos de documentos endereçados ao Ministério Público suíço passaram pelo DRCI. Esta seria uma forma de pôr em xeque parte das investigações da Lava Jato. Em um dos depoimentos à Polícia Federal, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa disse que recebeu propina de US$ 23 milhões da Odebrecht.

"Estão fazendo confusão a pretexto de se criar uma nulidade que não existe. Seguimos todos os trâmites legais", afirmou Aras.

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