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Insatisfeito com o tratamento que recebeu do PT após ser acusado de integrar uma rede de corrupção em órgãos públicos, o ex-deputado paranaense André Vargas (ex-PT, sem partido) viu, na quinta-feira (9), um dia antes de ser preso, a nomeação de um irmão como funcionário na Câmara dos Deputados. Loester Vargas Ilário foi nomeado como secretário parlamentar, cargo de indicação política, para o gabinete do petista Toninho Wandscheer (PR). O salário pode chegar a R$ 9.440, valor que leva em consideração gratificações. A Folha de S.Paulo mostrou no ano passado que Loester é investigado na Justiça por suspeita de fraude nas doações de campanha de André Vargas para a Câmara, no pleito de 2006.

Ele era tesoureiro e assinou as prestações de contas do irmão. Vargas, nas eleições de 2014, fez uma doação de R$11 mil para a campanha de Toninho. Loester não foi localizado. Já Wandscheer disse que só vai se manifestar nesta terça (14).

Provas

A Polícia Federal tem provas de que a lavanderia de dinheiro do doleiro Alberto Youssef, peça central da Operação Lava Jato, foi usada por Vargas, entre 2013 e 2014, para o recebimento de R$ 2,3 milhões em dinheiro vivo. São notas fiscais, registros de depósitos e trocas de e-mails envolvendo a contadora do doleiro, Meire Poza, e a IT7 Soluções, empresa que tem contratos milionários com órgãos públicos, em especial a Caixa Ministério da Saúde, de propriedade do ex-deputado e seu irmão, Leon Vargas.

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