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José Dirceu no dia em que saiu da cadeia, último 4 de novembro | Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
José Dirceu no dia em que saiu da cadeia, último 4 de novembro| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

Depois de ser autorizado na terça-feira (4) pela Justiça a cumprir o restante de sua pena no regime aberto de prisão, o ex-ministro José Dirceu foi ao escritório de advocacia em que trabalhava para encerrar seu contrato. Fora do escritório, estuda uma forma de reestruturar sua empresa para voltar a trabalhar.

A ação está dentro da lei, uma vez que o ex-ministro têm 90 dias para informar a Justiça sobre seu novo trabalho. De acordo com o advogado que o defende, Jose Luis Oliveira Lima, ainda não há uma definição sobre os rumos da empresa, mas Dirceu está avaliando uma alteração na razão social.

A expectativa é que deixe de ser uma consultoria e se transforme numa empresa que atue na área de palestras e elaboração de textos. Ainda não há uma definição precisa sobre o tema. Mas, nos próximos dias, a alteração deverá ser feita e informada à Justiça.

Beneficiados

Fora da prisão, Dirceu é o sexto condenado do processo do mensalão a receber autorização para cumprir o restante da pena em sua casa. O benefício foi concedido uma vez que o ex-ministro já cumpriu um sexto de sua pena, além de ter trabalhado e estudado no cárcere, o que adiantou sua progressão de regime.

Atualmente também cumprem o restante da pena em casa: o ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o ex-tesoureiro do PL (atual PR) Jacinto Lamas, o ex-deputado do mesmo partido Bispo Rodrigues e o ex-deputado Pedro Henry (PP-MT).

Nos próximos dias, também devem ser autorizados a cumprir o restante da pena em casa o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) e o ex-presidente do PR Valdemar Costa Neto.

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