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O empresário Milton de Oliveira Lyra Filho, dono da rede de lojas Pet Shop Meu Amigo Pet, afirma que não é o Milton Lyra citado em um dos documentos apreendidos em poder de Diogo Ferreira, chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS). O senador e o assessor estão presos por tentativa de obstrução da Operação Lava Jato. O Milton mencionado no texto de Ferreira teria aparecido no noticiário dos últimos dias como sendo o empresário da rede de lojas de produtos para animais.

“Uns citam Milthon Lyra, outros falam em Milton Lira ou “Milton Lyra”. Baseados apenas em sua criatividade, alguns jornalistas concluíram que a menção se refere a Milton de Oliveira Lyra Filho”, reclama o empresário em nota divulgada nesta terça-feira.

Pelo documento do assessor de Delcídio, a pessoa identificada ora como “Milthon Lyra”, ora como “Milton Lira” teria participado de um jantar com o banqueiro André Esteves, dono do BTG Pactual, e com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para comemorar a aprovação da medida provisória nº 608 . Segundo o documento, Cunha teria recebido R$ 45 milhões em troca de uma emenda à medida provisória, conforme interesse do BTG.

“Em razão desse equívoco, esclarecemos que o citado jantar jamais ocorreu — na casa ou com a presença de Milton de Oliveira Lyra Filho —, da mesma forma que ele jamais conheceu ou teve qualquer contato com André Esteves, Ricardo ou Carlos Fonseca — assim como jamais teve qualquer conexão, ligação ou tangência com o BTG Pactual, Banco Bamerindus ou interesses ligados a eles”, diz o texto.

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