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Em um dos depoimentos, prestado ontem, Goes é perguntado por que envolveu o filho, Lucélio Goes, nos negócios irregulares | Reprodução/G1 - Fantástico
Em um dos depoimentos, prestado ontem, Goes é perguntado por que envolveu o filho, Lucélio Goes, nos negócios irregulares| Foto: Reprodução/G1 - Fantástico

Mais novo delator da operação Lava Jato, o operador Mário Goes declarou à Justiça que o esquema de corrupção da Petrobras beneficiaria pessoas poderosas e o Partido dos Trabalhadores. Goes fechou o acordo de colaboração com a Justiça no dia 27 e passou os últimos dois dias prestando depoimentos. Ele se comprometeu a pagar uma multa de R$ 38 milhões e a contar o que sabe sobre transações financeiras irregulares que envolvem o ex-gerente de Serviços da estatal, Pedro Barusco, e 13 empreiteiras.

O juiz Sérgio Moro homologou o acordo de delação na tarde desta quinta-feira. A advogada de Mário Goes, Lívia Novak, afirmou que seu cliente deverá ficar em prisão domiciliar, utilizando uma tornozeleira eletrônica. O operador tem depoimento marcado na 13ª Vara Federal de Curitiba na próxima segunda-feira.

Em um dos depoimentos, prestado ontem, Goes é perguntado por que envolveu o filho, Lucélio Goes, nos negócios irregulares. O operador diz que “nunca imaginou pudesse ocorrer algum problema quanto a essa atividade ligada a Pedro Barusco, uma vez que segundo ele pessoas poderosas e até o partido do próprio governo estaria sendo beneficiado por esse esquema.”

De acordo com o termo do acordo assinado com a Justiça, Mario Goes se comprometeu a dar detalhes sobre contratos da Petrobras com as seguintes empresas: Andrade Gutierrez, Mendes Júnior, Setal/SOG, OAS, MPE, UTC, Odebrecht, Carioca, Bueno Engenharia, Queiroz Galvão, Iesa, Schain e WTorre.

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