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A ex-mulher do ex-deputado José Janene (PP-PR), Stael Fernanda Janene, afirmou nesta quarta-feira (20) que ainda não foi convocada para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, que investiga desvios na estatal. Ela disse ainda que, se realmente for chamada pelos parlamentares, “não teria nada a dizer”.

Stael negou ainda que tivesse conversado com qualquer um dos deputados que integra a CPI. Conforme noticiou o portal da Câmara dos Deputados na última quinta-feira (14), o deputado Altineu Cortes (PR-RJ) disse ter sido procurado por ela em Curitiba. No encontro, conforme noticia o portal, ela teria dito que queria depor para “desmascarar” o doleiro Alberto Youssef, porque ele estaria mentindo em suas declarações.

“São boatos. Não fui convocada, não fui procurada, eu nunca estive com esse deputado, nem nunca ouvi dizer o nome desse deputado, não sei de onde ele tirou que esteve comigo, isso é uma mentira absurda”, declarou Stael, que se divorciou de Janene em 2008.

Delator no caso da Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef apontou Janene, na época líder do PP na Câmara, como o principal articulador do esquema de pagamento de propina na Petrobras.

Vivo?

Conforme noticiou o blog do jornalista Lauro Jardim, da revista Veja, deputados do PMDB que integram a CPI também teriam ouvido de Stael que ela desconfiaria que o ex-marido esteja vivo, e teria fugido para escapar de possíveis condenações. Janene faleceu em setembro de 2010, vítima de problemas cardíacos.

Conforme Jardim, o presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), estaria cogitando a hipótese de pedir a exumação do corpo do ex-parlamentar.

“Pelo amor de Deus, isso é um absurdo. As pessoas têm que ter mais respeito pela família dele, ele deixou filhos. Esse tipo de gente deveria ser processada”, declarou Stael, que se divorciou de Janene em 2008.

A reportagem procurou contato com o deputado Altineu Cortes, mas ainda não obteve retorno de sua assessoria.

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