A força-tarefa da Operação Lava Jato concede entrevista coletiva na sede da Polícia Federal (PF), em Curitiba, para detalhar as investigações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi conduzido coercitivamente para depor no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, na manhã desta sexta-feira. A 24ª fase da operação, batizada de Aletheia, também fez buscas em três estados, incluindo na casa do ex-presidente e de um de seus filhos.
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Encerramos aqui a nossa cobertura da entrevista coletiva da força-tarefa da Lava Jato para detalhar a investigação contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Seguimos com a nossa cobertura no site da Gazeta
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Angieli MarosRepórter da Gazeta do Povo
Protesto 3
Por causa do ato, policiais reforçam a guarda na entrada do prédio da PF em Curitiba. Contudo, a manifestação é pacífica.
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Protesto 2
São cerca de 60 manifestantes. Eles gritam frases de guerra como "Lula é meu amigo. Mexeu com ele, mexe comigo". O protesto começou pouco depois das 10 horas.
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Protesto
Manifestantes a favor do ex-presidente Lula estão reunidos em frente à sede da Polícia Federal em Curitiba, onde, há pouco, ocorreu a coletiva de imprensa sobre a nova fase da Operação Lava Jato. Com bandeiras do PT e guarda-chuvas vermelhos, eles defendem o petista.
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Kelli KadanusRepórter em Brasília
Termina aqui a coletiva da Polícia Federal. Obrigada a todos que acompanharam e até a próxima.
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Um dos filhos de Lula presta depoimento espontaneamente em São Paulo
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O procurador do MPF diz que investiga casos da Petrobras. O restante é encaminhado ao Ministério Público competente
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Carlos Lima diz que a Lava Jato "real" começou com a conclusão de que Paulo Roberto Costa teria sido beneficiado por Youssef
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Manifestação
Do lado de fora da PF o movimento é intenso. Um grupo de manifestantes da CUT protesta contra a operação.
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Confusão operacional
O auditor da Receita diz que o Intituto Lula e a Lils se misturaram operacionalmente. A Lils, segundo Riberto Lima, não tinha nenhum empregado e a sede era na casa de Lula. Os contatos para palestras eram feitos pelo Intituto Lula, que não foi constituído para isso.
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Segundo a PF, algumas autoridades tentam falar com o ex-presidente durante o depoimento, o que é proibido.
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Lula está sendo ouvido desde as oito da manhã e responde a todas as perguntas, segundo a PF
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O procurador do MPF ressalta que a força tarefa investiga fatos, e não pessoas
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Paulo Okamotto é investigado por ser o braço direito do ex-presidente no Instituto Lula
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Lima diz que todos os atos de nomeação para cargos em estatais estão sob investigação nesta fase da Lava Jato
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Igor de Paula diz que os mandados de busca ainda não foram todos cumpridos
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O procurador do MPF diz que não há ligação entre a operação Aletheia e a operação Zelotes
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Lima ressalta que o vazamento de informações pode ter sido a origem de casos de destruição de provas
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O MPF diz que não há contas de Lula no exterior sob investigação
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São investigados R$ 20 milhões em doações para o Instituto Lula e outros R$ 10 milhões em pagamentos de palestras de Lula.
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A PF diz que não houve problemas para o cumprimento do mandado de condução coercitiva contra Lula
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Igor diz que vazamentos, como o da delação de Delcídio, são muito prejudiciais as investigações. Lima diz que há indicativos de que houve vazamento de informações, que será investigado.
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Lima diz que "certamente o governo do ex-presidente foi o maior beneficiário do esquema", mas diz que ainda está sob investigação se Lula tinha conhecimento e se beneficiou do esquema.
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O procurador do MPF desconversa e diz que a delação de Delcidio não está confirmada
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A força-tarefa investiga diversos favores prestados a Lula
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Igor de Paula diz que a operação de hoje não tem relação com a colaboração premiada do senador Delcidio Amaral. O procurador do MPF diz que não há vinculação do pedido de condução coercitiva com as investigações em Brasília. Segundo Lima, o pedido para deflagração da operação Aletheia foi entregue a Moro há mais de 15 dias
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"Não houve pedido de prisão do ex-presidente Lula ou da senhora Marisa Letícia", garante o procurador do MPF.
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O procurador diz que as investigações são no sentido de comprovar ou não a participação de Lula no esquema. "Fica claro que o benefício político foi recebido por Lula e pela atual presidente", diz.
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Lima diz que houve pedidos de prisão que foram negados pelo juiz federal Sérgio Moro
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"Neste momento permanece a tese de que era necessário ouví-lo", disse Lima. "Ficou claro que se tivéssemos marcado uma oitiva com antecedência teríamos problemas de segurança", alegou o procurador Carlos Lima, sobre as manifestações que ocorrem em vários pontos do país por causa do envolvimento de Lula na operação.
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"O Brasil está polarizado", diz o procurador do MPF. Ele diz que não há maniqueísmo que oriente a ação dos investigadores.
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As empresas envolvidas nesta fase são "o núcleo duro do cartel da Petrobras", segundo o MPF: Camargo Corrêa, Odebrecht, Queiroz Galvão, OAS, Andrade Gutierrez e UTC.
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Segundo Igor de Paula, manifestações atrapalham o cumprimento de medidas desta operação. A maior manifestação está acontecendo na casa do ex-presidente em São Bernardo do Campo. Também há manifestantes em frente ao Instituto Lula e no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, onde Lula está sendo ouvido.
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O ex-presidente não foi ouvido na sede da PF em São Paulo por questão de segurança, segundo o delegado.
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Lula está sendo ouvido no Aeroporto de Congonhas desde as oito da manhã, segundo o delegado Igor Romário de Paula
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Lima diz que o conjunto de indícios contra Lula é "bastante significativo".
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"Nós procuramos fazer isso da maneira mais silenciosa possível", disse Lima sobre a operação de hoje. Ele disse que o vazamento de informações atrapalha o trabalho da PF e do MPF porque facilita a destruição de provas. Ele disse que o vazamento será investigado.
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"Esse é o momento de sermos republicanos, não há ninguém isento da Justiça neste país", alerta Lima.
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"Existem evidências de pagamentos de vantagens", diz o procurador sobre o envolvimento de Lula na Lava Jato
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"Essa organização criminosa certamente tem um comando", diz o procurador. Ele lembra que mesmo após a prisão de Dirceu a quadrilha continuou atuando
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O procurador Carlos Lima diz que trata-se apenas mais uma etapa da Lava Jato. "Uma etapa necessária", diz Lima.
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Coincidência
As cinco maiores empresas que pagaram palestras são as mesmas que doaram os maiores valores para o Instituto Lula, diz o auditor fiscal.
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O auditor diz que as duas entidades receberam recursos expressivos entre 2011 e 2016 de mais de duas dezenas de empresas envolvidas na Lava Jato.
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O auditor cita entre as entidades envolvidas o Instituto Lula e a Lils Palestras, ligadas a Lula. Ele diz que foram analisadas entradas e saídas de recursos. Para Lima, há uma "confusão operacional" entre as duas empresas, o que está sob investigação.
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Ele diz que a Receita Federal municiou a investigação com dados de evolução patrimonial dos investigados.
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O auditor fiscal Roberto Lima diz que esta fase relacionou investigações em conjunto da Receita Federal e PF de empresas ligadas ao ex-presidente e seus filhos.
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A Operação Aletheia tem como alvo o ex-presidente Lula e pessoas ligadas a ele. Foram cumpridos 33mandados de busca e 11 de condução coercitiva.
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Estão presentes o delegado da PF Igor Romário de Paula, o procurador do MPF Carlos Lima e o auditor fiscal Roberto Lima.
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Pequeno protesto
Em frente à sede da PF em Curitiba, há um protesto contra a corrupção. Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
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Bom dia leitores, a coletiva de imprensa da Polícia Federal já vai começar
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Começa aqui a nossa cobertura em tempo real da entrevista coletiva da força-tarefa da Lava Jato, que vai detalhar as investigações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alvo da 24ª fase da operação, batizada de Aletheia.
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"Enfrentamento"