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O inquérito da fase quatro da Publicano foi encerrado no sábado, com 84 indiciados, entre os quais 44 auditores, 36 empresários, dois contadores, um advogado e “uma pessoa sem profissão definida” . | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
O inquérito da fase quatro da Publicano foi encerrado no sábado, com 84 indiciados, entre os quais 44 auditores, 36 empresários, dois contadores, um advogado e “uma pessoa sem profissão definida” .| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

O Ministério Público pretende apresentar até a próxima sexta-feira (18) a denúncia referente à quarta fase da Operação Publicano, deflagrada no começo do mês. De acordo com o coordenador do Gaeco em Londrina, promotor Jorge Costa, o inquérito policial deve ser concluído nesta terça-feira (15) e remetido para que o MP se manifeste. Apesar do prazo para a apresentação de denúncia ser de até cinco dias, o objetivo é apresentar ainda nesta semana, antes que o Judiciário entre em recesso. “A nossa pretensão é oferecer a denúncia antes do recesso para dar tempo até para o juiz decidir se recebe ou não”, justificou o promotor.

De acordo com o delegado Alan Flore, o inquérito da fase quatro da Publicano foi encerrado no sábado, com 84 indiciados, entre os quais 44 auditores, 36 empresários, dois contadores, um advogado e “uma pessoa sem profissão definida” que eventualmente se passava por auditor. “É possível que na denúncia tenha mais gente envolvida, porque algumas diligências estavam pendentes. O resultado das cartas precatórias [que foram expedidas] deve chegar nos próximos dias e pode ser que o MP ofereça denúncia contra elas”, explicou. Conforme Flore, o inquérito narra 41 fatos criminosos.

Porteira aberta

As portas da carceragem da Penitenciária de Londrina, onde estão presos os investigados na quarta fase da Operação Publicano, estão abertas desde a última sexta-feira (11). Em Curitiba, o juiz de 2º grau Marcelo Guimarães Rotoli de Macedo liberou 17 auditores fiscais, um advogado e dois empresários que tinham sido presos. Ele converteu as prisões preventivas em domiciliares. Em Brasília, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou da prisão os auditores Orlando Aranda, José Luiz Favoreto Pereira e Marcelo Melle.

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