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Battisti chegou a ser preso em 2007 para fins de extradição, o que acabou não ocorrendo. | Christopher Simon/ AFP
Battisti chegou a ser preso em 2007 para fins de extradição, o que acabou não ocorrendo.| Foto: Christopher Simon/ AFP

A juíza da 20.ª Vara Federal de Brasília Adverci Rates atendeu a um pedido do Ministério Público e determinou, no último dia 26, a deportação do terrorista Cesare Battisti.

Integrante do grupo Proletários Armados pelo Comunismo nos anos 1970, Battisti foi condenado à prisão perpétua pela Itália sob acusação de ter cometido quatro assassinatos. Ele conseguiu fugir da Itália, morou alguns anos na França, passou pelo México e, em 2004, veio para o Brasil.

Battisti chegou a ser preso em 2007 para fins de extradição. O Supremo Tribunal Federal (STF), em 2009, autorizou o envio de Battisti para a Itália, mas deixou a última palavra sobre o caso para o presidente da República.

Itália recebe a decisão com certa desconfiança

O governo e a polícia da Itália comemoram a decisão da Justiça brasileira de ordenar a extradição de Cesare Battisti. Mas não negam que a medida possa ser uma tentativa de o Brasil fazer um gesto para a Itália e, assim, conseguir que o governo de Mateo Renzi aceite a extradição de Henrique Pizzolato, condenado no mensalão, ao país.

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Em 2010, no último dia de sua gestão, Luiz Inácio Lula da Silva negou a extradição. Com o ato, Battisti pôde ficar no país e obteve do Conselho Nacional de Imigração um documento que autorizava a permanência.

No pedido à Justiça, o MP não pediu a extradição, mas uma deportação, alegando que pessoas condenadas por crimes dolosos no exterior não podem obter o direito de permanecer no Brasil. O pedido foi atendido em tais termos. Cabe recurso à decisão.

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