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A Justiça Federal concedeu nesta terça-feira (30) o benefício de prisão domiciliar ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Ele é acusado de participar de um esquema envolvendo lavagem de dinheiro, realização de contratos fictícios na estatal e corrupção, de acordo com as investigações da Polícia Federal na Operação Lava Jato.

O benefício foi solicitado pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela defesa do acusado. A Justiça Federal concedeu a prisão domiciliar por causa da colaboração de Costa com a Justiça, através do acordo de delação premiada firmado por ele.

Com a decisão, a Polícia Federal (PF) deve preparar o processo de soltura do réu. Costa deve deixar a carceragem da PF nesta quarta-feira (1º). O ex-diretor deve deixar a superintendência em Curitiba escoltado e será conduzido em um avião da instituição para o Rio de Janeiro, cidade onde mora. Além de usar tornozeleira eletrônica, a casa dele também será monitorada por policiais. Paulo Roberto Costa está preso preventivamente em decorrência de investigações e ações penais conduzidas pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal e estava até então recolhido à prisão em Curitiba.

Entenda o caso

O ex-diretor da Petrobras foi preso pela segunda vez no dia 11 de junho, após as autoridades da Suíça informarem à Justiça brasileira que ele tinha contas com US$ 23 milhões naquele país. Costa havia sido preso inicialmente em 20 de março sob acusação de ocultar provas, mas foi liberado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Ele é réu em um processo sob acusação de ter superfaturado contratos da refinaria Abreu e Lima, que está sendo construída em Pernambuco. O valor a mais em contratos de prestação de serviços teria retornado a ele como propina, de acordo com a investigação da PF. O doleiro Alberto Youssef, preso com Costa, é acusado de operar o esquema e de lavar desse dinheiro, ou seja, fazer um dinheiro de origem ilícita ser repassado de forma supostamente legal à alguém.

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