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A Light, distribuidora de energia do Rio de Janeiro, disse ter sido “surpreendida” com a notícia de que estaria sendo investigada por suspeita de negociar ou pagar propina para apagar débitos com a Receita Federal no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Em breve nota, a companhia informou não ter sido notificada sobre a investigação, e reiterou que “sempre agiu e agirá na forma da lei”.

Delegados defendem o fim do Carf

O órgão, que atua como um “tribunal” da Receita Federal, precisaria pelo menos passar por ampla reformulação, de acordo com os investigadores

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A Operação Zelotes, da Polícia Federal, investiga julgamentos realizados no Carf, os quais podem ter gerado um prejuízo de R$ 5,7 bilhões aos cofres públicos. Suspeita-se, contudo, que esse número seja ainda maior, podendo chegar a R$ 19 bilhões. As investigações da PF tiveram início em 2013 e apontaram que grupos de servidores estariam manipulando o trâmite de processos e o resultado de julgamentos no conselho em favor das empresas.

Além da Light estão na lista das empresas investigadas os bancos Bradesco, Santander, Safra, Pactual e Bank Boston, as montadoras Ford e Mitsubishi, a Petrobras, as gigantes do setor industrial BR Foods e Gerdau, e a Camargo Corrêa.

A Light, empresa controlada pela estatal mineira Cemig, ainda não havia se posicionado a respeito das investigações da Polícia Federal na Operação Zelotes, deflagrada na quinta-feira passada.

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