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Lula, ex-presidente. | PAULO WHITAKER/REUTERS
Lula, ex-presidente.| Foto: PAULO WHITAKER/REUTERS

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua família decidiram mover ações criminais contra dois jornalistas da revista Veja, um deputado federal e um prefeito do PSDB por supostas calúnias contra o petista.

Os repórteres Adriano Ceolin e Robson Bonin são autores da matéria de capa da edição de Veja que foi às bancas no dia 24 de julho com o título “A Vez Dele” e uma foto de Lula.

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No texto eles relatam que José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, estaria disposto a fazer um acordo delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato e revelar supostas despesas de Lula e sua família pagas pela empreiteira.

Pinheiro foi condenado nesta quarta (5) pelo juiz Sergio Moro, que conduz a Lava Jato, a 16 anos e 4 meses de reclusão pelos crimes de corrupção ativa, organização criminosa e lavagem de dinheiro, não fez acordo para delação premiada e negou, por meio de advogados, o conteúdo da reportagem.

É a segunda ação de Lula contra os jornalistas. A primeira, anunciada há cerca de duas semanas, é na esfera cível. O ex-presidente não tomou nenhuma medida judicial contra a revista.

Segundo a assessoria de imprensa do Instituto Lula, a decisão de processar apenas os jornalistas é do escritório Teixeira Martins, responsável pela causa, cujo dono é Roberto Teixeira, compadre de Lula. Ele foi procurado, mas não atendeu as ligações. Os jornalistas preferiram não se manifestar.

Além disso o ex-presidente registrou uma queixa crime contra o prefeito de São Carlos (SP), Paulo Altomani (PSDB), que publicou em sua página no Facebook acusação de que o empresário Fábio Luiz Lula da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente, é dono da Friboi. O prefeito foi procurado por telefone em seu gabinete mas ninguém atendeu as ligações.

A terceira ação é contra o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), que em entrevista a uma rádio do interior mineiro que Lulinha é dono de fazendas. Segundo o Instituto Lula, Sávio teve “oportunidade de se retratar perante o Supremo Tribunal Federal mas preferiu insistir em divulgar mentiras”. Ninguém atendeu as ligações feitas para o gabinete do deputado no final da tarde de quinta-feira, 6.

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