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O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), disse nesta sexta-feira (15) que, apesar de não se lembrar de tudo que aconteceu nos últimos dez anos, "está absolutamente tranquilo" quanto a quebra de seus sigilos bancário, fiscal e telefônico pela CPI do Cachoeira.

A quebra do sigilo do tucano foi determinada nesta semana após o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), também liberar seus dados para a comissão de inquérito. A oferta do petista ocorreu um dia após depoimento de Perillo na CPI, na qual ele evitou abrir suas informações.

Diante da movimentação do petista, ele recuou. O governador tucano disse que não teme a investigação. "Eu estou tranquilo em relação a isso. Eu não movimento muito dinheiro em conta bancária, até porque não tenho [muito dinheiro], tenho salários", afirmou.

O governador disse ainda que nunca teve problemas com órgãos de fiscalização. "Meu imposto de renda sempre foi aprovado pela Receita Federal. É claro que não me lembro de tudo que aconteceu nos últimos dez anos, mas estou absolutamente tranquilo quanto a isso", disse.

Perillo e Agnelo são investigados pela CPI por terem tido seus nomes citados em diálogos interceptados pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo, cuja investigação deu origem à comissão.A quebra dos sigilos irá abranger o período de janeiro de 2002 até junho deste ano.

A Justiça já quebrou o sigilo de Agnelo, mas nos últimos cinco anos. Ele é investigado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por irregularidades no período em que respondeu pelo Ministério do Esporte.

As informações sigilosas dos governadores podem revelar se eles receberam dinheiro do empresário Carlinhos Cachoeira, além de mostrar se tinham renda para justificar evolução patrimonial.

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