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Segundo a PF, Marivaldo já solicitou ao Ministério do Planejamento a recomposição do orçamento “para que não ocorra nenhum prejuízo às operações e projetos de melhoria e desenvolvimento da PF”. | Elza Fiuza/Agência Brasil
Segundo a PF, Marivaldo já solicitou ao Ministério do Planejamento a recomposição do orçamento “para que não ocorra nenhum prejuízo às operações e projetos de melhoria e desenvolvimento da PF”.| Foto: Elza Fiuza/Agência Brasil

A direção da Polícia Federal (PF) responsabilizou o Congresso Nacional e o deputado Ricardo Barros (PP-PR), relator-geral do orçamento de 2016, pelos cortes de verba do órgão, isentando de culpa o Ministério da Justiça, pasta à qual é vinculada. Em nota, a PF informou que o diretor-geral Leandro Daiello se reuniu com o secretário executivo do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira. Segundo a PF, Marivaldo já solicitou ao Ministério do Planejamento a recomposição do orçamento “para que não ocorra nenhum prejuízo às operações e projetos de melhoria e desenvolvimento da PF”.

A Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) vem responsabilizando o governo federal, e não o Congresso, pelos cortes. O presidente da ADPF, Carlos Eduardo Miguel Sobral, já disse, inclusive, que há risco de as investigações da Operação Lava Jato serem prejudicadas. O ministro José Eduardo Cardozo nega que faltará recursos para a operação.

“A Polícia Federal esclarece que a proposta orçamentária para 2016, consolidada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão com o apoio integral do Ministério da Justiça, contemplava os montantes necessários ao desenvolvimento pleno de todas as atividades do órgão. Ocorre que, no trâmite do processo legislativo no âmbito do Congresso Nacional, houve corte de 151 milhões de reais referentes ao custeio da PF, por parte do relator do projeto da Lei Orçamentária Anual”, diz trecho da nota da Polícia Federal. Segundo a APDF, o corte foi de R$ 133 milhões.

Segundo a PF, o Ministério do Planejamento informou que aguardará a aprovação do orçamento de 2016 para providenciar a recomposição dos recursos do órgão. O Congresso já aprovou a lei orçamentária, mas ainda falta a sanção da presidente Dilma Rousseff.

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