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O desmoronamento dos índices de aprovação da presidente Dilma Rousseff já era esperado no Palácio do Planalto, mas, apesar do discurso oficial de que o pior já passou, o governo prevê um cenário ainda mais sombrio para os próximos meses. Além dos desdobramentos da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, e do desemprego provocado pela recessão econômica, Dilma enfrentará o desgaste de vetar propostas aprovadas pelo Congresso.

Na lista estão o projeto que aumenta os salários dos servidores do Judiciário e a emenda que estende o reajuste do salário mínimo a todos os aposentados. Para o governo, a “pauta bomba” do Congresso é incompatível com o ajuste fiscal, mas a Câmara e o Senado, comandadas pelo PMDB, decidiram pôr Dilma contra a parede.

Ao minar Dilma em doses homeopáticas, uma ala do PMDB tenta criar condições para tornar o governo insustentável. Nos bastidores, há quem defenda até o impeachment, mas o vice-presidente Michel Temer, que comanda o PMDB, rejeita a ideia. A ordem no Palácio do Planalto é afastar os rumores sobre crise institucional.

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