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Reunião recente da executiva do PP: apoio quase integral à presidente Dilma. | José Cruz/ Agência Brasil
Reunião recente da executiva do PP: apoio quase integral à presidente Dilma.| Foto: José Cruz/ Agência Brasil

Horas antes do início da leitura do relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) na comissão do impeachment pedindo o afastamento da presidente Dilma Rousseff, o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), anunciou a permanência do partido na base aliada. Ele disse que “mais de 40” dos 57 deputados e senadores progressistas concordam com a manutenção do apoio à Dilma. Os demais, afirmou, estão liberados para votarem a favor do impeachment.

Nogueira anunciou o cancelamento da reunião da direção partidária com as bancadas da Câmara e do Senado marcada para a tarde desta quarta-feira (6). “A tendência pelo rompimento só existiu na cabeça de alguns (...) Não vamos repetir o mesmo erro do PMDB”, ironizou o dirigente.

Ciro disse que, apesar de se manter na base de apoio, os progressistas não estão autorizados a negociar ministérios e cargos com o Palácio do Planalto.

“Não vamos mais discutir rompimento com o governo até o final da votação do impeachment. O PP não negocia nenhum cargo, nem assume nenhum cargo até o fim desta votação. Nenhum membro do partido está autorizado, nem mesmo o seu presidente, a discutir a participação no governo Dilma ou num eventual governo Temer. Não deixamos a menos margem para essa discussão”, afirmou.

No entanto, disse Ciro, as negociações ocorrerão após a votação do processo de impeachment no plenário da Câmara: “Isso é natural, se fazemos parte da base, é natural indicarmos membros. É a coisa mais natural do mundo. Em qualquer lugar do mundo onde há governo de coalizão é assim que funciona”.

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