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Lindberh, na comissão do impeachment | Edilson Rodrigues/Agência Senado
Lindberh, na comissão do impeachment| Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) criticou a ação da Polícia Federal (PF) que resultou na prisão preventiva do ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). De acordo com o senador fluminense, a ação realizada nesta quinta-feira (23) teve intenção de constranger a atuação do partido na Comissão do Impeachment.

“Pode ter uma motivação política, de tentar constranger a senadora Gleisi, nos constranger, diminuir nosso ímpeto aqui na comissão, mas isso não vai acontecer. Fizeram para atingi-la”, afirmou Lindbergh.

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Tanto Gleisi quanto Lindbergh fazem parte da tropa de choque de Dilma Rousseff na Comissão do Impeachment. O senador negou qualquer possibilidade de que a senadora deixe a comissão. “É difícil pensar em uma pessoa mais honesta e íntegra que a Gleisi”, defendeu.

‘Espetáculo’

Para o petista, a operação da PF foi um “espetáculo”. Ele argumentou que o inquérito já existe há um ano e disse ser estranho que a operação tenha acontecido logo após a divulgação de uma gravação em que o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra aparece negociando propina para encerrar a CPI da Petrobras.

“Esse inquérito existe há um ano, já teve depoimento e tudo. Qual o sentido disso tudo, além do espetáculo e do constrangimento? Desconfiamos, sim, que tem motivação (política)”, afirmou Lindbergh Farias.

Lindbergh, inclusive, chegou a conversar com senadores adversários, como o senador Cássio Cunha Lima (PB), líder do PSDB.

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Apesar da prisão preventiva do ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, que é marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), a Comissão Especial do Impeachment iniciou a reunião dessa quinta-feira com tranquilidade. Gleisi, que é parte da tropa de choque de Dilma, não compareceu à reunião. Mas ela também não participou de outras sessões ao longo da semana em razão de compromissos fora do Senado.

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Não houve ataques políticos ou qualquer menção ao ocorrido. Os senadores abriram a sessão e deram início imediato ao depoimento da testemunha de defesa Anderson Lozi da Rocha, subsecretário de Planejamento do Ministério da Ciência e Tecnologia. A assessoria de Gleisi informou que a senadora está em Brasília, mas que não irá se pronunciar sobre o ocorrido.

Na reunião desta quinta, a comissão deve ouvir ainda outras três testemunhas da defesa: Leandro Freitas Couto, diretor da Associação Nacional dos Servidores de Carreira de Planejamento e Orçamento; Esther Dweck, ex-secretária de Orçamento Federal; e Marco Antonio Oliveira, ex-secretario-executivo da Casa Civil.

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