O esquema investigado pela Operação Publicano funcionaria basicamente a partir de acordos de propina com empresários que queriam reduzir ou cancelar débitos tributários na Receita Estadual do Paraná. Outros empresários também eram ameaçados com multas robustas caso não entrassem no esquema. Mais de 100 fatos do tipo, que teriam ocorrido entre 2011 e 2014, já foram relatados pelo Ministério Público (MP) em denúncias protocoladas na Justiça Estadual.
Segundo o MP, a verba arrecadada seguia, em parte, para o bolso dos auditores fiscais. Outra parte da propina, segundo o delator Luiz Antônio de Souza, teria abastecido um “caixa dois” da campanha de reeleição do governador Beto Richa, em 2014. Mas, devido ao foro privilegiado do governador, a declaração do fiscal, além de outras peças da investigação que citam Richa, não chegou a ser alvo do MP. Todos esses elementos seguiram para Brasília, em julho, para análise da Procuradoria Geral da República (PGR), que tem competência para decidir se pede ou não a abertura de uma investigação. Na PGR, o caso está sob sigilo.
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