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Mauro Ricardo Costa: seguras as despesas. | Antônio More/Gazeta do Povo
Mauro Ricardo Costa: seguras as despesas.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

O sr. disse que não iria retirar o dinheiro da previdência, mas repassar menos nos próximos meses. O que houve?

Houve uma decisão de reprocessamento da folha de pagamento de janeiro a abril, para que se pudesse fazer a contabilização correta dos reais dispêndios, tanto do Paraná como da Paranaprevidência.

Especialistas dizem que tirar tanto dinheiro de uma vez de um fundo pode ser prejudicial. Como contornar isso?

Esse dinheiro foi repassado a mais pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, e retornaram aos tesouros de tal maneira que a contabilidade de todos fique registrada corretamente.

Então é só uma questão contábil?

É.

Qual o valor total?

Aqui do estado, R$ 483 milhões. Dos outros poderes só perguntando para a Paranaprevidência, mas deve ser em torno de R$ 500 milhões.

Esse dinheiro já saiu da Paranaprevidência?

É, foi para o caixa do estado e dos poderes.

A verba será usada para...?

Para pagar inativos e pensionistas. Em dois, três meses, ela se esgotará.

Qual seria o problema com a contabilidade “errada”?

Porque haveria uma despesa com pessoal acima do que de fato foi. E isso interfere em todas as contas do estado. Porque tem um limite com o gasto com pessoal, de 49% [da receita].

Foi calculado o impacto na solvência do fundo?

Esse fundo é eterno. O estado pode quebrar, mas esse fundo jamais quebrará.

Ouvimos que o estado está precisando do dinheiro urgentemente, e por isso fez a mudança.

O que estou lhe dizendo é a verdade.

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