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Roseli Isidoro em campanha contra o abuso em ônibus de Curitiba: revolta. | Valdecir Galor/SMCS
Roseli Isidoro em campanha contra o abuso em ônibus de Curitiba: revolta.| Foto: Valdecir Galor/SMCS

A secretária municipal da Mulher, Roseli Isidoro, repudiou formalmente as ofensas do deputado Pastor Edson Praczyk (PRB) à jornalista Paola Manfroi, da RPC TV. No entendimento da secretária, as afirmações de Praczyk foram “machistas” e “desrespeitam princípios constitucionais” referentes à liberdade de imprensa. Isidoro disse, ainda, que apesar de Praczyk ser presidente do Conselho de Ética da Assembleia, a ética “não tem pautado” sua vida.

“O deputado, ao questionar, de maneira machista, o que a jornalista teria ‘dado’ para conseguir informações privilegiadas, além de ofender a moral da profissional de imprensa, desrespeita princípios constitucionais que prelecionam que é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional; é livre a expressão da atividade de comunicação, independentemente de censura, entre outros”, disse Isidoro.

Manfroi noticiou, na sexta-feira (7), que o Judiciário determinou o bloqueio de R$ 308 mil nas contas de Praczyk e um assessor, para garantir eventuais ressarcimentos de valores pagos a uma suposta funcionária-fantasma do gabinete dele. Na segunda-feira (10), o deputado agrediu verbalmente a repórter da tribuna do plenário, perguntando “o que ela teria dado” para conseguir tal informação.

Sobre o caso, Isidoro disse que causa estranheza sua condição de presidente do Conselho de Ética. “O que mais causa estranheza é que esse mesmo deputado preside o Conselho de Ética da Assembleia Legislativa. Somente isso deveria exigir dele uma postura mais ética, todavia isso não tem pautado a vida do deputado que, de acordo com as informações divulgadas pela jornalista”, disse.

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