Desprotegido pelo foro privilegiado que só permite ao Supremo Tribunal Federal (STF) investigar e processar ministros de Estado, Antonio Palocci será convocado a depor pela Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo, podendo ser indiciado no inquérito que investiga o superfaturamento dos contratos de limpeza urbana em sua segunda gestão na prefeitura de Ribeirão Preto, em 2001 e 2002.
- Agora (com a demissão de Palocci), a investigação correrá com muito mais facilidade. Ele deve ser chamado o mais rápidamente possível, será ouvido e eventualmente indiciado. Se eu pudesse ouvi-lo hoje, ouviria - disse o promotor de Justiça de Ribeirão Preto Aroldo Costa Filho, responsável pelas investigações, minutos depois do anúncio da saída de Palocci.
Palocci deverá ser denunciado nos inquéritos cível e criminal pelos crimes de improbidade administrativa, peculato, falsidade ideológica e formação de quadrilha. O inquérito deverá ser concluído até o fim de abril, quando o Ministério Público vai oferecer a denúncia à Justiça.
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