• Carregando...
Dilma: governo acionou o STF para evitar julgamento, mas foi derrotado. | MIKE SEGAR/REUTERS
Dilma: governo acionou o STF para evitar julgamento, mas foi derrotado.| Foto: MIKE SEGAR/REUTERS

Os ministros do TCU rejeitaram o pedido de exceção de suspeição do ministro Augusto Nardes. O pedido partiu do governo federal, que argumenta que Nardes teria antecipado seu voto em relação às contas do governo. Com isso, o julgamento das contas do governo segue normalmente.

A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com ação pedindo a suspeição de Nardes. A acusação é de que o ministro teria demonstrado imparcialidade e pré-julgamento das contas do governo em entrevistas a veículos de imprensa.

A ação cita, também, que o senador Lasier Martins (PDT-RS) teria afirmado que em um programa de rádio que Nardes havia lhe confidenciado que o TCU rejeitaria as contas do governo. A AGU solicitou depoimento de Martins, acesso a cópias e gravações de entrevistas dadas por Nardes.

Todos os pedidos foram negados de forma unânime pelo TCU. No entendimento de Carreiro, não houve qualquer infração por parte de Nardes que o impeçam de relatar as contas do governo de 2014. O plenário concordou de forma unânime com o entendimento do ministro.

Acompanhe a sessão em tempo real:

Fim de papo

Nossa transmissão fica por aqui. Muito obrigado!

Considerações finais

Nardes agora deve fazer suas considerações finais.

Unanimidade

Weder de Oliveira conclui a votação. Por unanimidade, TCU aprova parecer que pede a rejeição das contas do governo em 2014.

Mais um

André Luís de Carvalho vota a favor.

Auditores

Ministros substitutos Sherman e Bemquerer votam a favor do relatório.

A favor

Walton Alencar Rodrigues vota com o relator. Dois a zero contra o governo.

Discussão

Começa agora a discussão do parecer de Nardes. Walton Alencar Rodrigues começa a discutir e deve votar em seguida.

Adams

"Entendemos que a questão dos repasses ainda está em aberto pelo tribunal e sujeito a revisão", diz.

Adams

Adams se pronuncia sobre parecer de Nardes.

Conclusão

Assim, Nardes conclui seu parecer.

Rejeição

Nardes propõe que o TCU emita parecer orientando a rejeição das contas do governo federal em 2014.

Irregularidades

Além das "pedaladas", Nardes viu irregularidades na abertura de créditos suplementares, na falta de contingenciamento de recursos mesmo estando abaixo da meta fiscal e em várias outras questões.

Pedaladas

Ele fala, também, do uso reiterado da Caixa e do BNDES como financiadores de políticas públicas. Para ele, as "pedaladas fiscais" distorceram o orçamento. Mais cedo, a AGU disse que não houve qualquer prejuízo com a medida.

Sistemático

Nardes disse que o descumprimento da LRF pelo governo federal se deu de forma "sistemática" no exercício de 2014.

"Merchandising"

Nardes, agora, discorre sobre o índice nacional de governança. Trata-se de seu projeto favorito dentro do TCU, a elaboração de um índice para avaliar a governança das instituições públicas. Ele faz um "merchan" desse índice sempre que possível, em entrevistas.

Nardes

"O princípio da segurança jurídica não pode ter preponderância sobre o princípio da legalidade", diz o ministro.

Contrarrazões

Para Nardes, apontamentos feitos pela defesa do governo "não procedem". Indicativo de que deve mesmo votar pela rejeição das contas.

Nardes com a palavra

Agora, Nardes fala sobre as contrarrazões apresentadas pelo governo.

Leitura dinâmica

Carreiro ironiza fato de ação proposta pela AGU ter duas mil páginas e ter sido apresentada menos de 48 horas antes do julgamento. Ele diz que citou um documento específico para mostrar que leu tudo.

Travas

Ele ressaltou, ainda, que o governo está estabelecendo novas portarias para evitar que isso ocorra novamente.

Defesa

Ele argumenta, em resumo, que a Caixa não foi lesada no caso das "pedaladas fiscais", e que, por isso, não houve fato que justificasse a rejeição das contas do governo.

Adams

"É artificioso achar que isso é uma violação da LRF e da LDO", diz o ministro.

Fatos antigos

Adams diz que as irregularidades apontadas já foram encontradas em exercícios diferentes e julgadas de forma diferente. Logo, seria uma questão de "segurança jurídica".

Parêntese

Adams faz um parênteses e diz que nunca questionou o parecer da área técnica, e que "diverge, mas respeita".

Defesa

Luís Inácio Adams, ministro-chefe da AGU, começa a fazer a sustentação oral de defesa do governo.

Piora significativa

Bugarin considerou que a prestação de contas de 2014 apresentou "piora significativa" em relação a anos anteriores.

Bugarin

Antes do início da leitura do relatório, procurador-geral MP junto ao TCU, Paulo Soares Bugarin, deve se pronunciar sobre os "graves indícios de irregularidades" nas contas do governo.

Nardes

Relator das contas do governo, ministro Augusto Nardes começa a se manifestar.

Unânime

Plenário vota de forma unânime com o ministro Carreiro. Negados todos os pedidos do governo.

Concluído

Carreiro concluiu seu voto. Agora, plenário deve votar.

Indignação

O auditor André Luis de Carvalho disse que coletiva de ministros de estado para criticar Nardes, dada pelo governo, causa "estranheza" e "indignação". Ele é aplaudido pelos presentes.

Negando, de novo

O ministro Carreiro novamente vota pelo arquivamento do pedido contra Nardes.

Um pedido, transformado em dois

O governo fez apenas um pedido, mas elei foi "dividido" em dois pelo TCU. A tendência é que o voto do segundo siga o do primeiro.

Sem previsão

Não há previsão de exceção de suspeição no regimento do TCU, então Carreiro julga por analogia com regimentos de tribunais.

Princípio da imparcialidade

Agora, Carreiro relata ação do governo que acusa Nardes de ferir princípio da imparcialidade.

Paranaenses

Três deputados paranaenses acompanham a sessão: Luiz Nishimori (PR), Diego Garcia (PHS) e Rubens Bueno (PPS).

Votação

Ministros votam de forma unânime com o relator. Sessão começa ruim para o governo.

Arquivamento

Como estava claro desde o início, ministro Carreiro pede o arquivamento de pedido de governo referente à isenção e prejulgamento do ministro Nardes. Questão será votada em plenário.

Negou de novo

Carreiro, como era esperado, negou o pedido.

Depoimento

Governo pediu também depoimento do senador gaúcho Laisier Martins (aquele do vídeo das uvas). Ele teria falado que Nardes revelou a ele que "o TCU iria rejeitar as contas do governo". Nardes negou.

Estratégia errada

Tentativa de "bater de frente" com Nardes parece ter sido uma erro crasso do governo, do ponto de vista estratégico. Se fez algo, foi reforçar uma imagem autoritária do governo e aumentar o desgaste com TCU, Câmara e imprensa.

Íntegra das entrevistas

Governo solicitou cópias das entrevistas e depoimentos de jornalistas que entrevistaram Nardes. Carreiro, novamente, nega.

Nada demais

Para Carreiro, é absolutamente normal que qualquer pessoa seja recebida no gabinete de um ministro. Pelo jeito, pedido foi um tiro n'água da parte do governo.

Grupo pró-impeachment

Pedido do governo também cita que ministro Nardes recebeu "grupos pró-impeachment" em seu gabinete.

Carreiro

"Nada, absolutamente nada, na fala do ministro Nardes configura prejulgamento de valor", diz.

Improcedente

Ministro vota contra pedido de impedimento de Augusto Nardes.

Carreiro

"A rigor, já é evidente que o TCU abriu a oportunidade de abertura do contraditório por considerar que há probabilidade na rejeição das contas", diz o ministro.

Pedido

O governo entende que Nardes feriu o princípio da isenção ao criticar a prestação de contas do governo na imprensa, e que teria antecipado seu voto.

Prefácio

Ministro Raimundo Carreiro votará o pedido do governo de saída do ministro Augusto Nardes do caso.

Começa o julgamento

A sessão acaba de começar em Brasília.
0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]