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Galvão Engenharia entrega à PF comprovantes de pagamento de propina

A defesa do diretor da Galvão Engenharia Erton Medeiros Fonseca, preso na sétima fase da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), entregou à polícia comprovantes do pagamento R$ 8,8 milhões de propina a uma pessoa que se apresentou como emissário da Diretoria de Serviços da Petrobras. O advogado José Luis Oliveira Lima, representante do diretor, disse que a empresa foi obrigada a pagar propina por meio da LSFN Consultoria Engenharia, entre 2010 e 2014. Segundo ele, os pagamentos foram ordenados por Shinki Nakandari, com conhecimento do ex-gerente de Serviços da Petrobras, Pedro Barusco.

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A defesa do doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, pediu nessa segunda-feira (24) à Justiça Federal, a suspensão de uma da ações penais a que ele responde, até que o acordo de delação premiada seja homologado. No depoimento, o doleiro citou nomes de pessoas que receberam propina do esquema de desvio de recursos da Petrobras.

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O último foragido da sétima fase da operação Lava Jato da Polícia Federal (PF), Adarico Negromonte Filho se entregou na manhã desta segunda-feira (24) na sede da PF em Curitiba. Negromonte chegou pouco depois das 11h da manhã à sede da PF no Santa Cândida acompanhado de duas advogadas. Ele chegou a pé ao local, sorrindo e se recusou a responder às perguntas dos jornalistas.

De acordo om Rosalvo Ferreira Franco, superintendente da PF em Curitiba, Adarico Negromonte se apresentou aos delegados e realizou os trâmites legais. Ele deve ainda deixar a carceragem para ir até o IML realizar o exame de corpo de delito na tarde de hoje.

Adarico prestou depoimento durante à tarde desse segunda-feira. De acordo com a advogada Joyce Roysen, que representa Negromonte, seu cliente respondeu a todos os questionamentos. Ele negou qualquer envolvimento com Alberto Youssef. O doleiro também prestou novo depoimento nessa segunda e será ouvido novamente nessa terça-feira (25).

A advogada Joyce Roysen disse ainda que já fez um pedido de revogação da prisão temporária. De acordo com a advogada, o pedido foi feito uma vez que o suspeito tem colaborado com as investigações. "Sempre houve colaboração, e pela condição de saúde e idade avançada, esperamos a compreensão da Justiça", disse. Negromonte tem 70 anos, é aposentando e sofre de pneumonia viral crônica.

Adarico Negromonte é irmão do ex-ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP-BA) e é suspeito de ligação com o doleiro Alberto Youssef. De acordo com as investigações, ele entregava o dinheiro da propina de Youssef aos agentes públicos e aos partidos políticos.

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