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Alberto Youssef (à esq.): acareação com Paulo Roberto Costa. | Luis Macedo/Agência Câmara
Alberto Youssef (à esq.): acareação com Paulo Roberto Costa.| Foto: Luis Macedo/Agência Câmara

Na primeira pergunta do relator Luiz Sérgio (PT-RJ), o doleiro Alberto Youssef avisou que exercerá o direito de permanecer em silêncio na acareação com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. O delator foi questionado sobre quais parlamentares o estariam intimidando. “Vou me reservar ao silêncio por conta do salvo conduto me dado pelo Supremo Tribunal Federal”, respondeu Youssef.

O deputado Carlos Marum (PMDB-MS) se revoltou e acusou o Judiciário de “afrontar prerrogativas da CPI”. Para o parlamentar, o habeas corpus concedido pelo STF colabora para transformar a CPI em “saco de pancadas”. “Estão protegendo quem não deveriam proteger”, declarou.

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Youssef, que evita olhar diretamente para os parlamentares, só se dirige ao relator. O doleiro quebrou o silêncio para dizer que não conhece o ex-ministro Antonio Palocci, seu assessor e seu irmão. “Vou me reservar ao silêncio porque existe uma investigação nesse assunto do Palocci e logo vai ser revelado”. Apesar de reconhecer que cuidava da contabilidade do esquema, Youssef negou que tenha “arrebanhado recursos” para a campanha presidencial do PT em 2010, o que foi rebatido por Costa. “O repasse houve”, disse Costa.

Já o ex-diretor Paulo Roberto Costa lembrou que é a quinta vez que vem ao Parlamento e que ao total prestou 126 depoimentos, todos de domínio público. Costa ressaltou que está passando por graves problemas de saúde. “Estou muito desgastado emocionalmente, mas estou aqui para esclarecer algumas dúvidas”, afirmou. Ele, no entanto, avisou que não tem novidades para contar.

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