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Após testes, produtores planejam multiplicar tanques

A viabilidade da criação de peixes em Sorriso vem sendo testada na prática pelos 35 aquicultores que adotam o sistema intensivo e o semi-intensivo. Eles alcançam até 20 toneladas de peixes (vivos) por hectare de lago ao ano e, assim, abreviam o prazo necessário para recuperação dos investimentos (R$ 40 mil por hectare).

Aos poucos, os próprios criadores que adotam o sistema extensivo, que rende 10 toneladas por hectare ao ano, tendem a ampliar a produção nas mesmas áreas.

O produtor Luimar Gemi, que cultiva 3,8 mil hectares de soja, tem 3 hectares de represa e planeja dobrar o investimento em aquicultura. Para isso, vai desembolsar cerca de R$ 120 mil na atividade. Depois de recuperar esse investimento, poderá ter lucro de R$ 8 mil por lago ao ano.

O setor espera que a demanda nacional por peixe continue crescendo e sustente os preços pagos ao produtor em torno de R$ 5 por quilo. O consumo brasileiro passou de 13 quilos por habitante ao ano, conforme o Ministério da Pesca e Aquicultura, e a produção ainda não dá conta de metade dessa demanda. Importador, o Brasil tem potencial para se tornar um dos maiores produtores de peixes do mundo, conforme o governo federal.

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