A barreira contra a entrada de carne suína brasileira na Argentina está oficialmente derrubada. O comunicado, feito ontem pelo embaixador argentino Luis Maria Kreckler ao governo brasileiro, não esclarece, no entanto, se o país vizinho vai manter a limitação das importações em 2,2 mil toneladas por mês.
Esse volume foi estabelecido pela Argentina há uma semana, durante encontro com autoridades brasileiras em Buenos Aires. A efetivação dos negócios estaria condicionada a duas exigências. A primeira é que as empresas argentinas deveriam exportar o mesmo valor que o importado pelo seu fornecedor. A outra, pedia que os frigoríficos brasileiros habilitados à exportação repassassem para o outro lado da fronteira uma lista de preços dos produtos praticados no mercado doméstico. Uma forma de monitorar a balança comercial brasileira.
O ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) deve ter hoje informações mais claras sobre essas condições.
Quarto principal cliente de carne suína do Brasil, a Argentina vem contribuindo com a significativa redução das exportações brasileiras do produto, que são agravadas ainda pelo embargo russo (cliente externo número um).



