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A tendência de queda nos preços da soja não deve reduzir o investimento em adubo no Brasil, aponta a consultoria internacional FCStone. O consumo de fertilizante deve ser recorde neste ano, chegando a 32 milhões de toneladas no país, incluindo o volume que será usado na preparação do solo para o plantio de verão da temporada 2014/15.

Muitos agentes do setor anteciparam as compras de fertilizantes num momento em que a relação entre os preços do insumo com os produtos agrícolas estava mais favorável aos agricultores, disse o analista da FCStone João Santucci. O uso de adubo no ano passado já tinha sido recorde, chegando a 31 milhões de toneladas, segundo acompanhamento da Associação Nacional para a Difusão de Adubos (Anda). O mercado de grãos, sobretudo milho e soja, vive atualmente uma forte pressão de baixa (leia reportagem sobre o assunto no caderno Agronegócio).

Segundo Santucci, o Paraná (segundo maior produtor de grãos do país), já havia comprado em abril cerca de 40% de sua demanda para o ano de 2014, “um volume muito acima da média para esta época do ano no estado.”

Dependência

2/3 do adubo utilizado pela agricultura brasileira são importados, quadro que vem se agravando com o uso cada vez maior do produto, conforme o setor.

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