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O rebanho nacional é formado por raças zebuínas, taurinas e asiáticas, tanto para produção de carne, quanto para produção de leite. | HUGO HARADA/Gazeta do Povo
O rebanho nacional é formado por raças zebuínas, taurinas e asiáticas, tanto para produção de carne, quanto para produção de leite.| Foto: HUGO HARADA/Gazeta do Povo

Nos próximos cinco anos, o Brasil será o maior produtor de carne bovina do mundo, superando os Estados Unidos, país que atualmente ocupa o primeiro lugar no ranking. De acordo com dados da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA), a cadeia produtiva brasileira da carne bovina movimenta cerca de R$ 167,5 bilhões por ano e gera aproximadamente 7 milhões de empregos. O setor produz 9,5 milhões de toneladas, sendo 7,6 milhões destinadas ao mercado interno e 1,8 milhão exportadas para mais de 140 países.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rebanho bovino brasileiro possui mais de 212 milhões de cabeças. Os cincos maiores estados produtores são: Mato Grosso, com 28 milhões de cabeças; Minas Gerais, com 23 milhões; Goiás, com 21 milhões; Mato Grosso do Sul, com 21 milhões e Pará, com 19 milhões.

“É importante reforçar que vivemos em um país com dimensões continentais e de clima tropical. Há alguns anos optamos por implantar um modelo de pecuária, no qual se produz bovinos com sustentabilidade e produtividade de referência mundial, reforçando a vocação do Brasil em várias cadeias produtivas do agronegócio”, afirma André Bartocci, pecuarista em Mato Grosso do Sul e terceiro diretor secretário da FAMASUL.

O rebanho nacional é formado por raças zebuínas, taurinas e asiáticas, tanto para produção de carne, quanto para produção de leite.

Exportação

Segundo o presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte, Antonio Pitangui de Salvo, “o Brasil cada vez mais se estabelece como fornecedor de alimento para o mundo e a pecuária de corte também assume importância socioeconômica cada vez maior. O país está localizado em uma área tropical favorável para a produção de alimentos, durante todo o ano, oferecendo oportunidade para o aumento da produção nacional em sistemas cada vez mais intensivos e integrados evitando assim a abertura de novas áreas de pastagem”, afirma.

Todo esse avanço é demonstrado nas exportações nacionais de carne bovina que cresceram 737% em 14 anos, passando de US$ 779 milhões, em 2000, para US$ 6,4 bilhões, no ano de 2014. O Brasil é líder mundial em vendas externas do produto, com 21% do total.

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