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Campos Gerais terá indústria de feijão em abril

Apesar de a produção de feijão no Paraná estar em declínio, devido à queda no consumo verificada no país, a cooperativa Cas­­trolanda aposta na cadeia da le­­guminosa. A cooperativa de Castro, nos Campos Gerais, está investindo R$ 13,6 milhões na construção de uma indústria com capacidade de processar 15 mil toneladas anuais do grão. A unidade vai receber, secar, armazenar, beneficiar e empacotar o produto que chegará ao varejo com a marca Tropeiro e também atenderá ao atacado.

A obra começou em fevereiro num terreno localizado a 500 metros da Usina de Beneficiamen­­to de Leite (UBL) da Castrolanda, em funcionamento desde 2008, às margens da PR-151, em Castro. A previsão é inaugurar a unidade em junho deste ano.

O objetivo da cooperativa é fortalecer a cadeia do feijão. "Não queremos mais vender somente o produto in natura, queremos for­­talecer a cadeia do feijão para dar mais segurança aos produtores", afirma o presidente da Cas­­trolanda, Frans Borg.

De acordo com o gerente da unidade de feijão, Everson Or­­lan­­do Lugarezi, é possível que as em­­ba­­lagens de um quilo do feijão Tropeiro, nas variedades ca­­rioca e preto, já estejam nas gôndolas dos supermercados a partir do segundo semestre. "Esta­­mos or­­ganizando as equipes de representantes de vendas", comenta.

Na primeira fase, a unidade vai contar com 12 silos com capacidade para 15 mil toneladas anuais de feijão. A segunda fase prevê a instalação de mais 12 silos, que irão dobrar a capacidade de produção. Atualmente, a cooperativa tem 700 cooperados que produzem, juntos, até 100 mil toneladas anuais do grão. Como a re­­gião de Castro não produz feijão o ano inteiro, o produto será comprado de outras regiões e estados no período de entressafra.

A construção da usina conta com recursos próprios e financiamento do Banco Regional de De­­sen­­volvimento do Extremo Sul (BRDE), agência de fomento formada pelos governos dos estados do Sul. A Castrolanda fechou 2011 com um faturamento de R$ 1,2 bilhão. O projeto de construção da usina partiu de uma pesquisa acadêmica e ganhou o apoio dos dirigentes da cooperativa.

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