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Dólar alto promete amortecer metade da queda das cotações

Safra que está no campo ganha e perde valor com variação nos índices econômicos. |
Safra que está no campo ganha e perde valor com variação nos índices econômicos. (Foto: )

A valorização do dólar ante o real compensa parte das desvalorização das commodities agrícolas, mas apenas parte, apontam dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo (USP). Com as vendas atrasadas, o país sairia ganhando caso essa compensação fosse de 100% ou mais. Para avançar no Valor Bruto da Produção Agrícola (VBP), o país passa a ter de avançar no volume da colheita.

As contas começam pela queda das cotações em dólar. A saca de 60 quilos de soja exportada pelo porto de Paranaguá no primeiro semestre deve ficar entre US$ 23,60 e US$ 24,80, um dos níveis mais baixos desde 2010. E a tonelada do óleo de soja passará, conforme projeção do Cepea, de US$ 796 em janeiro para US$ 747 em abril, um tombo de 6%. Enquanto isso, as projeções são de que o dólar suba até 3% neste ano, de R$ 2,71 para R$ 2,80. Se o dólar subisse mais de 6%, haveria ganho absoluto em real mesmo com a queda da cotação internacional em dólar. Com uma safra de mais de 200 milhões de toneladas de grãos, o Brasil ainda tem condições de avançar 2,7% no VBP, aponta a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

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